Cinco cursos de direito estão na mira do Ministério da Educação (MEC). De acordo com uma portaria publicada no Diário Oficial da União na terça-feira, a Secretaria de Educação Superior, ligada ao ministério, abriu processo administrativo contra duas universidades que poderão ter seus cursos fechados caso seja concluída a deficência das instituições.
Uma das instituições envolvidas é a Uniban, em São Paulo, que tem três de seus nove cursos de direito na berlinda. As graduações estão localizadas nos campi de São Bernanrdo do Campo, Osasco e no bairro da Vila Guilherme, na capital paulista.
Esaa não a é primeira vez que a universidade tem problemas com o MEC. Em 2007, o órgão já havia inciado uma supervisão especial nos cursos devido ao baixo desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).
Na ocasião, a Uniban assinou documento no qual se comprometia a tomar medidas para melhorar as notas. Agora, o MEC afirma que, embora a instituição tenha cumprido o estabelecido, ainda há problemas. São eles: proporção de professores em regime de dedicação integral menor do que a estabelecida em lei (33%); biblioteca insuficiente; problemas na implantação do projeto pedagógico; e descumprimento da norma que determina a existência de um núcleo de professores responsável por esse projeto.
Espírito Santo – além da Uniban, a Faculdades Integradas Espírito-Santenses (Faesa) as Faculdades Integradas São Pedro estão sendo investigadas. A carreira de direito das instituições também já respondia a processo administrativo.
Assim como a Uniban, as instituições cumpriram parcialmente o que tinha sido estabelecido no termo de ajuste do processo antigo, mas elas ainda não se enquadram nas exigências do MEC. Não há professores suficientes para a quantidade de alunos que as faculdades abrigam e o acervo bibliográfico do curso é falho.
As faculdades capixabas e a Uniban têm 15 dias após a notificação para apresentar sua defesa.