A petrolífera argentina YPF vai precisar investir 7 bilhões de dólares por ano para impulsionar a produção de gás natural e petróleo em mais de 25% entre 2013 e 2017, afirmou o novo presidente-executivo da companhia, Miguel Galuccio, um ex-executivo da companhia global de serviços petrolíferos Schlumberger.
A maior parte dos recursos virá do próprio caixa da empresa, afirmou o executivo durante apresentação dos planos para reverter produção declinante em campos maduros e início de exploração de recursos de xisto de Vaca Muerta. “Precisamos ser realistas. Apesar de que eu gostaria de ser capaz de dobrar a produção de gás (natural) e combustível da noite para o dia, eu não sou mágico. Nessa indústria, cada barril adicional precisa de investimento, tecnologia e trabalho duro”, afirmou Galuccio.
O executivo destacou que a empresa precisa recuperar sua liderança e visão no país e prometeu a tornar competitiva e profissional. Galuccio disse que 1.000 poços serão perfurados no próximo ano, um nível não alcançado pela empresa desde 1996, em meio aos planos da companhia para elevar a produção anual de energia em 6% ao ano a partir de 2012.Com isso, a companhia alcançará 216 milhões de barris de óleo equivalente até 2017.
Em abril, Cristina Kirchner, presidente da Argentina, anunciou a expropriação da companhia, que pertencia a espanhola Repsol. O Parlamento argentino aprovou a resolução e a lei foi sancionada. O governo espanhol reagiu e a própria Repsol quer processar o governo argentino.
(Com agência Reuters)
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