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Varejo registra em 2012 a menor expansão em três anos, diz Serasa

Conforme apontam dados da empresa, atividade varejista acumulou alta de 6,4% em 2012, só perdendo para 2009 (6,1%)

Por Da Redação
8 jan 2013, 09h09
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  • A atividade varejista no Brasil encerrou 2012 com crescimento acumulado de 6,4%, o menor ritmo de expansão dos últimos três anos, informou a Serasa Experian nesta terça-feira. O resultado ficou ligeiramente acima do crescimento de 6,1% visto em 2009, quando a economia brasileira passou por um período recessivo no primeiro semestre, em meio aos efeitos da crise financeira internacional de 2008. Em 2010 e em 2011, as altas haviam sido de 9,6% e 7,85% respectivamente.

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    Apenas em dezembro o movimento dos consumidores nas lojas do país subiu 2,8% ante novembro. No ano passado como um todo, o setor de material de construção e o de móveis, eletroeletrônicos e informática lideraram a expansão, com aumentos de 7,6% e 7,7% por cento, respectivamente. “A presença de incentivos fiscais nestes setores foi um forte impulsionador deste desempenho ao longo de 2012”, afirmaram os economistas da Serasa.

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    O segmento de veículos, motos e peças – que contou com incentivos fiscais durante o ano passado – cresceu 4,7%. Segundo a Serasa, o elevado nível de inadimplência no segmento de financiamento de veículos foi um inibidor da evolução deste segmento, impedindo que seu crescimento em 2012 fosse mais expressivo.

    Já o movimento de consumidores no segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas registrou alta de 4,1% no último ano, restringida pela aceleração da inflação de alimentos no ano passado, segundo economistas. Em contrapartida, os setores que menos cresceram em 2012 foram o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (3%) e o de combustíveis e lubrificantes (1,8%).

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    Incentivo – O governo reduziu ano passado o Imposto sobre Pordutos Industrializados para diversos itens, especialmente de automóveis, linha branca e móveis. Os descontos serão tirados esse ano de forma gradual, conforme anunciou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em dezembro. Na ocasião, Mantega disse que os incentivos estavam surtindo efeito e deu exemplo do setor automotivo que aumentou o emprego durante 2012 e está fazendo investimentos. “As vendas de automóveis estavam deprimidas até junho e se intensificaram a partir da redução de IPI, em julho. As vendas vêm se mantendo em um patamar cerca de 30% superior ao do primeiro semestre”, acrescentou o ministro.

    Nesta segunda-feira, dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostraram que as vendas de veículos novos no país totalizaram 3,8 milhões de unidades no ano, alta de 4,6% comparado com 2011 e um novo recorde para o setor, mas a produção marcou o pior ano desde 2002.

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    Governo prorroga redução de IPI de carros e linha branca

    (com agência Reuters)

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