As vendas no varejo dos EUA subiram 1,1% em fevereiro ante janeiro, para o valor sazonalmente ajustado de 421,40 bilhões de dólares, segundo informou nesta quarta-feira o Departamento do Comércio. O resultado veio bem acima da previsão de economistas consultados pela agência Dow Jones, que esperavam alta de 0,6%. O ganho do mês passado foi o quarto consecutivo e o maior desde setembro. Na comparação anual, as vendas subiram 4,6% em fevereiro. O dado de vendas de janeiro foi revisado para ganho de 0,2%, de um acréscimo anteriormente estimado em 0,1%.
Excluídos o setor de automóveis, materiais de construção e gasolina, as vendas no varejo avançaram 0,36% na variação mensal. Desconsiderando-se apenas automóveis, as vendas subiram 1%, mais do que o aumento de 0,6% previsto por economistas. As vendas das varejistas são um importante componente dos gastos com consumo, que respondem por mais de dois terços da demanda na economia norte-americana. Nos postos de combustíveis, as vendas subiram 5% em fevereiro e as mercearias também apresentaram um desempenho melhor. Já nas lojas de departamento, restaurantes e lojas de móveis, as vendas recuaram no mês passado.
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Importados – Ainda nesta quarta-feira, o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos divulgou os preços de importados, que subiram mais do que o esperado em fevereiro, na comparação com janeiro, impulsionados pelo maior aumento nos preços de combustíveis desde agosto. Os preços de importados aumentaram 1,1%, o mais alto desde agosto e mais do que o dobro da expectativa de 0,5% de economistas ouvidos pela agência Reuters.
Só o preço dos combustíveis aumentou 4,9% em fevereiro. Excluindo combustíveis, os preços ficaram estáveis ante o mês anterior. Regionalmente, os preços dos produtos importados da China subiram 0,1% e preços dos bens importados do Canadá, um grande fornecedor de petróleo para os EUA, aumentaram 1,5%.
Já os preços dos exportados subiram 0,8% em fevereiro, o maior ganho mensal desde setembro. Os preços mais elevados foram os do milho e da soja. assim como bens industriais e materiais, bens de capital e automóveis.
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(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)