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Vale não participará de novos leilões de óleo e gás

Por Mônica Ciarelli e Fernanda Guimarães Rio de Janeiro – O presidente da Vale, Murilo Ferreira, informou hoje durante teleconferência com a imprensa que a mineradora decidiu não participar de nenhum leilão na área de óleo e gás no Brasil e no exterior. Entretanto, o executivo revelou que o destino dos ativos da companhia no […]

Por Da Redação
16 fev 2012, 14h45
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  • Por Mônica Ciarelli e Fernanda Guimarães

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    Rio de Janeiro – O presidente da Vale, Murilo Ferreira, informou hoje durante teleconferência com a imprensa que a mineradora decidiu não participar de nenhum leilão na área de óleo e gás no Brasil e no exterior. Entretanto, o executivo revelou que o destino dos ativos da companhia no setor ainda não está definido.

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    Segundo ele, só após a conclusão de uma análise mais profunda desses ativos é que os acionistas controladores da Vale irão definir a questão. Entre as opções em pauta estão a manutenção, a venda ou uma agregação desses ativos no portfólio da Vale.

    Murilo Ferreira disse não interpretar a restrição aos navios Valemax em portos chineses como política. Segundo o executivo, o caso tem sido tratado como questão técnica. “Nós acreditamos que há um bom espaço para negociação”. Ele lembrou que as restrições impostas têm como pano de fundo a segurança e a limitação dos portos chineses.

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    O diretor executivo de Ferrosos e de Estratégia da mineradora, José Carlos Martins, lembrou que a própria legislação chinesa limita a entrada nos portos locais a navios de até 350 mil toneladas. Martins afirmou que essa negociação com as autoridades chinesas não será rápida. “É difícil, é um processo lento”.

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    O executivo destacou, ainda, que os locais ideais para atracar os navios de grande porte são aqueles onde estão localizadas as principais siderúrgicas, como China, Coreia e Japão, destacou. “Nós temos estratégias para contemplar essa situação. Há muitos clientes interessados em receber minério desses navios”, disse.

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    Minério de ferro

    Aproximadamente 80% dos clientes da mineradora optaram por contratos de precificação de minério de ferro mais próximos do mercado à vista (spot). O diretor-executivo de Ferrosos e Estratégia da mineradora disse que a companhia deu um prazo para os clientes fazerem sua escolha do modelo que iriam adotar e que agora não poderá mais haver mudanças.

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    “Se o preço subir, no caso de quem tiver escolhido à vista, (o preço) vai subir mais rapidamente”, destacou o executivo. Hoje, lembrou, como o preço da tonelada de minério está praticamente estável em US$ 140, a tendência é de convergência entre os preços do mercado à vista e o modelo de precificação trimestral da companhia.

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    Martins destacou que os clientes brasileiros optaram, em sua maioria, por contratos mais próximos do preço do minério no mercado spot. O Brasil é destino de 10% a 12% das vendas de minério da empresa.

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    A Vale não conseguiu abrir novas minas na mesma velocidade do crescimento dos níveis de produção da companhia, segundo Martins, fato que, diz o executivo,impulsionou o aumento de custos da companhia. Uma das razões para a companhia não conseguir implantar novos projetos foi a dificuldade de obtenção de licenças ambientais, na avaliação do executivo.

    Alguns fatores que também contribuíram para o aumento de custos da empresa, segundo afirmou Martins, foram questões cambiais ao longo dos trimestres, despesas pré-operacionais de alguns projetos, além de reajustes salariais. “No entanto não existe uma tendência de aumento de custos desenfreado; as questões foram pontuais”, disse.

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