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Tombini: ‘Situação ficou mais desafiadora após rebaixamento’

Presidente do Banco Central afirmou que agora é preciso "olhar para frente" e defendeu o pacote de ajustes anunciado pelo governo nesta segunda-feira

Por Da Redação
15 set 2015, 14h14
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  • Em sua primeira fala após a agência de classificação de risco Standard & Poors (S&P) rebaixar a nota de crédito do Brasil, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou que “a situação ficou mais desafiadora após a retirada do grau de investimento” e que agora é preciso “olhar para frente” para evitar novos reveses na economia. “Temos que olhar para frente e ver a implicação disso para o Brasil e ver o que temos que evitar, olhando para frente”, disse o presidente do BC, durante apresentação em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

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    Tombini também defendeu o pacote anunciado pelo governo nesta segunda-feira de corte de despesas e aumento da carga tributária para cobrir o déficit orçamentário do próximo ano. Ele afirmou que, quanto mais “tempestivo” for o processo de ajuste, mais rápido a economia voltará a crescer, e que o momento deve ser aproveitado para repensar a estrutura tributária e os gastos públicos. “Considerando que o ajuste fiscal também possui suas próprias defasagens entre a discussão e a adoção das medidas e seus resultados, quanto mais tempestiva for a implementação do processo em curso, mais rápida será a retomada de uma trajetória favorável para a dívida pública e para a confiança de famílias e empresas”, disse ele.

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    O presidente do BC também afirmou que a inflação acumulada de doze meses está atingindo o seu pico neste trimestre e deve permanecer elevada até o final de 2015. Ele voltou a dizer que essa trajetória da inflação requer determinação e perseverança para impedir sua transmissão para prazos mais longos, garantindo que “política monetária pode, deve e está contendo os efeitos de segunda ordem decorrentes desses ajustes de preços”.

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    Para 2016, Tombini disse esperar uma redução na inflação por acreditar que a alta da energia elétrica, feita neste ano, não incidirá sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). “Os números da inflação impactados pelo realinhamento de preços relativos cederão lugar a valores que refletirão melhor o estado corrente das condições monetárias, levando a forte queda na inflação anual já nos primeiros meses”, pontuou.

    (Com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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