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Taxa média de juros é a menor da série histórica, diz BC

Com incentivo do governo federal, bancos públicos lideram a oferta de mais crédito a taxas mais baratas

Por Da Redação
26 out 2012, 10h49
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  • A taxa de juros para pessoa física voltou a subir em setembro após seis meses consecutivos de queda, passando de 35,6% em agosto para 35,8% ao ano no mês passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central. Já os juros cobrados das pessoas jurídicas caíram 0,5 ponto porcentual em setembro, alcançando 22,6% ao ano – o menor patamar da série histórica, iniciada em 2000. A chamada taxa média, que inclui os juros de pessoas físicas e jurídicas, recuou 0,2 ponto porcentual entre agosto e setembro, para 29,9% ao ano – também a menor da série histórica, segundo o BC.

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    O governo tem travado uma batalha com o sistema financeiro privado para forçar a queda nas taxas de juros cobradas dos clientes e, para isso, tem usado os bancos federais Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

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    Spread – O spread, diferença entre a taxa de captação dos recursos pelos bancos e a taxa efetivamente cobrada do consumidor final, subiu 0,2 p.p. para as famílias, e ficou em 27,9 p.p.. No caso das pessoas jurídicas, houve recuo de 0,4 p.p. para 15,3 p.p.. O spread bancário total atingiu 22,3 p.p. em setembro, contra 22,5 p.p. no mês anterior.

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    Esse movimento abalou a rentabilidade das principais instituições financeiras privadas do país. O lucro do Itaú Unibanco, por exemplo, encolheu mais de 10% no terceiro trimestre na comparação anual, com aumento das provisões para calotes e queda da margem financeira.

    O estoque de crédito cresceu 1,1% em setembro, chegando a 51,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ou 2,237 trilhões de reais. O BC informou que a greve dos bancários e o menor número de dias úteis em setembro (quatro a menos que agosto) afetaram o resultado das concessões voltadas a pessoa física, com queda de 14,1% sobre agosto. Na média diária, por outro lado, as concessões para pessoa física cresceram 4%.

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    Calote – Ainda segundo o BC, a inadimplência média no Brasil continuou em níveis elevados em setembro, mesmo com as pequenas reduções nos spreads bancários em geral. A taxa de atrasos nos pagamentos acima de 90 dias permaneceram em 5,9% no mês passado. É o terceiro mês seguido que a inadimplência que se mantém no mesmo patamar. Para pessoas físicas, a taxa permaneceu em 7,9% em setembro e, para empresas, apresentou leve recuo de 0,1 ponto, para 4%, sobre agosto.

    O principal vilão tem sido o crédito automotivo, que acumula os maiores calotes. No mês passado, a taxa desse segmento subiu 0,1 ponto porcentual, para 6%, próximo do recorde histórico de 6,1% atingido em maio deste ano.

    (com agência Reuters)

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