Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Taxa de inadimplência volta a subir

Dados do BC mostram que falta de pagamento das dívidas cresceu no ano passado; endividamento das pessoas físicas chega ao mesmo nível de 2009

Por Da Redação
25 jan 2013, 10h35
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O governo esperava uma taxa de inadimplência estável ou em queda no ano passado. Tanto o Banco Central (BC) como o ministro da Fazenda, Guido Mantega, repetiram ao longo de 2012 que o calote não preocupava a equipe econômica.

    Publicidade

    No entanto, os dados divulgados na manhã desta sexta-feira pelo BC mostram que a inadimplência continua crescendo: a taxa média do calote de pessoas físicas e empresas encerrou 2012 a 5,8%, alta de 0,3 ponto procentual na comparação com 2011.

    Publicidade

    O problema mais grave é o endividamento das pessoas físicas. No ano passado, a taxa de inadimplência bateu em 7,9%. Apesar de todos os esforços da equipe econômica para reduzir o pedo do endividamento das famílias, o não pagamento de dívidas acelerou 0,5 ponto porcentual e ficou acima das expectativas. É o pior resultado desde 2009, quando o BC registrou 8% para o não pagamento das dívidas superiores a 90 dias (base de cálculo utilizada nesse indicador).

    A persistência do aumento da inadimplência nos últimos três anos incomoda o governo, principalmente pelo baixo nível de crescimento do PIB no ano passado. O estímulo ao consumo, considerado o remédio para o fraco crescimento da economia, pode se transformar em veneno caso a inadimplência fique descontrolada.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Mas o BC argumenta que boa parte desse aumento continua ligado à compra de veículos novos em 2009. Naquele ano, para estimular a aquisição de carros, foi permitido o parcelamento em até 72 meses dos automóveis.

    “Havia uma preocupação maior sobre o segmento de crédito para veículos, que concentrava a maior parte do problema da inadimplência”, disse Tulio Maciel, chefe do Departamento Econômico do Banco Central.

    Publicidade

    Neste ano, as dívidas da compra de carros não devem mais influenciar na taxa de inadimplência. Nas previsões do BC, isso deve fazer o indicador permanecer estável.

    Continua após a publicidade

    Leia mais:

    Publicidade

    Inadimplência caminha para normalização em 2013, diz Serasa

    Varejo está cauteloso com alta da inadimplência

    Publicidade

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.