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S&P rebaixa rating da dívida de longo prazo da Itália

Por Gustavo Nicoletta São Paulo – A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) divulgou em um comunicado que rebaixou o rating de longo prazo da dívida soberana da Itália para A, de A+, e o rating de curto prazo para A-1, de A-1+, atribuindo perspectiva negativa para ambos. “O rebaixamento reflete nossa […]

Por Da Redação
19 set 2011, 21h11
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  • Por Gustavo Nicoletta

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    São Paulo – A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) divulgou em um comunicado que rebaixou o rating de longo prazo da dívida soberana da Itália para A, de A+, e o rating de curto prazo para A-1, de A-1+, atribuindo perspectiva negativa para ambos.

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    “O rebaixamento reflete nossa visão de enfraquecimento na perspectiva de crescimento da Itália e também a visão de que a frágil coalizão do governo italiano e as diferenças políticas dentro do parlamento vão continuar limitando a capacidade do governo para responder de forma decisiva aos ambientes macroeconômicos doméstico e externo”, disse a S&P.

    A agência divulgou também que a perspectiva negativa para os ratings reflete os riscos de o governo italiano não cumprir as metas fiscais para o período que vai de 2011 a 2014, assim como as dúvidas sobre se as medidas de estímulo ao crescimento serão implementadas dentro do prazo.

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    Segundo a S&P, o governo da Itália acredita que o programa de ajuste fiscal para os próximos anos resultará numa consolidação de aproximadamente � 60 bilhões até 2014. A agência, no entanto, acha que a expectativa dos italianos está muito alta e citou três motivos para isso – o crescimento potencialmente mais lento da economia do país, o fato de quase dois terços do plano de ajuste fiscal ser baseado em aumentos de impostos e, por último, a provável elevação nas taxas de juros do mercado nos próximos meses.

    “A diminuição da demanda externa, os programas de austeridade do governo e a pressão sobre os custos de financiamento tanto no setor privado quanto no setor público vão, na nossa opinião, resultar num crescimento menor para a economia italiana. Achamos que essa redução no ritmo da atividade econômica dificultará o cumprimento das metas fiscais”, acrescentou a agência.

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    Apesar disso, “caso o governo consiga obter apoio político suficiente para implementar as medidas de estímulo ao crescimento e, dessa forma, fortalecer a perspectiva de redução material na dívida pública no médio prazo, podemos afirmar os ratings nos níveis atuais”, disse a S&P.

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