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S&P, Moody’s e Austin rebaixam nota do Cruzeiro do Sul

Agências revisam suas classificações de dívida, após banco sofrer intervenção do Fundo Garantidor de Crédito

Por Da Redação
5 jun 2012, 17h04
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  • As agências de classificação de risco Standard & Poor’s, Moody’s e Austin Rating rebaixaram a nota de crédito do Banco Cruzeiro do Sul, após a instuição sofrer intervenção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) nesta segunda-feira. Foram anunciados novos gestores para o banco da família Indio da Costa e a expectativa é que, depois de ter sua contabilidade analisada, ele seja vendido.

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    A Standard & Poor’s rebaixou os ratings de longo e curto prazos atribuídos ao Cruzeiro do Sul de ‘B+/B’ para ‘CC/C’ na escala global e de ‘brBBB/brA-3’ para ‘brCC/brC’ na escala nacional. Segundo comunicado, a ação de rating reflete uma deterioração na liquidez do banco e a agência acredita que a instituição seja incapaz de honrar suas obrigações financeiras sem o suporte do FGC.

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    Já a Moody’s rebaixou todos os ratings do banco, como o de força financeira (de E+ para E) e de longo prazo de depósitos em moeda local e estrangeira (de B2 para Caa1). Os ratings de depósito e dívida perrmanecem em perspectiva negativa. “Ao rebaixar os ratings, a Moody’s observou que a força financeira do banco e a solvência foram severamente prejudicadas pela qualidade dos ativos e condições de captação muito deterioradas, o que apresenta um risco elevado para os detentores dos títulos”, afirmam os analistas da agência em relatório.

    Eles explicam que as exigências de provisionamento mais rígidas para a carteira de crédito do banco, que apresenta uma inadimplência crescente, combinadas com baixas receitas de juros e elevados custos de captação nos últimos trimestres, levaram a perdas contínuas para o banco e pressionaram sua base de capital.

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    A Moody’s acredita que as ações do FGC não devam aliviar esse cenário no curto prazo e que as incertezas relacionadas à capacidade do banco de cumprir com suas dívidas ou refinanciá-las contribuíram para o rebaixamento dos ratings. “A perspectiva negativa reflete a contínua incerteza sobre o desempenho futuro e o controle do banco”, disse a Moody’s.

    Por fim, a Austin disse que a insubsistência encontrada em ativos e o descumprimento de normas aplicáveis ao sistema financeiro brasileiro observado pelo Banco Central são os motivos do rebaixamento do rating de A- para CCC, com observação negativa. A agência também rebaixou as cotas seniores dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) do Cruzeiro do Sul, com possibilidade de novo rebaixamento.

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