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Senador descarta calote dos EUA e prevê acordo

Por AE Washington – O senador norte-americano Mitch McConnell (Partido Republicano, Kentucky) afirmou hoje que o Congresso está “muito perto” de um acordo para resolver o impasse sobre o aumento do limite de endividamento dos Estados Unidos e prometeu que o país não dará um calote. Segundo reportagem do Wall Street Journal, o líder de […]

Por Da Redação
31 jul 2011, 12h27
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  • Por AE

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    Washington – O senador norte-americano Mitch McConnell (Partido Republicano, Kentucky) afirmou hoje que o Congresso está “muito perto” de um acordo para resolver o impasse sobre o aumento do limite de endividamento dos Estados Unidos e prometeu que o país não dará um calote. Segundo reportagem do Wall Street Journal, o líder de minoria no Senado disse que o acordo pode envolver um total de US$ 3 trilhões e que “não vamos aumentar os impostos”. Ele falou à rede de televisão CNN.

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    McConnell se recusou a detalhar o possível pacote, inclusive sobre que tipos de “gatilhos” – ou cortes automáticos de gastos, se houver – podem ser adotados para forçar uma futura redução de despesas, caso o comitê conjunto do Congresso não aceite as recomendações. O senador acrescentou que essa questão tem sido a principal causa de impasse entre Republicanos e Democratas durante a última semana. “Desperdiçamos uma semana”, afirmou.

    A tentativa de acordo esboçada na noite de ontem incluiria um aumento imediato no teto da dívida dos Estados Unidos em cerca de US$ 1 trilhão, além de cortes de gastos da mesma ordem. A segunda fase do acordo será trabalhada por um comitê conjunto no Congresso, com igual número de Republicanos e Democratas, de ambas as Casas. O comitê vai recomendar futuros cortes de gastos, que podem ser de até US$ 2 trilhões, de acordo com McConnell. Ele explicou que é “muito improvável” que o comitê conjunto chegue a uma situação sem saída.

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    O acordo também incluiria votos sobre uma emenda orçamentária equilibrada, algo que os deputados Republicanos têm buscado. O senador afirmou que tal emenda restringiria os gastos do governo. Uma emenda desse tipo precisa de “supermaiorias” para serem aprovadas, tanto na Câmara quanto no Senado, e ainda tem de ser ratificada por três quartos dos Estados.

    A tentativa de acordo traçada pelo líder de minoria no Senado se concentra pesadamente nos cortes e nas restrições de despesas e não muda em quase nada a elevação das receitas adicionais. O comitê conjunto, segundo McConnell, vai examinar cuidadosamente programas de benefícios, um terreno de conflito entre os dois partidos. “A reforma dos benefícios é absolutamente crítica”, comentou.

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    O senador anunciou o que pode ser um triunfo político para os Republicanos: a ausência de aumento na receita por meio do acordo. “Não vamos elevar os impostos neste acordo”, garantiu. Perguntado sobre uma reforma tributária, que poderia fechar certas brechas e na prática aumentar a receita com impostos, ele repetiu que “não haverá elevação de impostos”. As informações são da Dow Jones.

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