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Reunião do FMI aproxima EUA e China diante de tensão comercial

Secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, anunciou que considera viajar a Pequim para tentar diminuir o enfrentamento comercial entre os países

Por EFE Atualizado em 22 abr 2018, 01h26 - Publicado em 21 abr 2018, 22h49
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  • A assembleia de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial ajudou a aproximar posições entre Estados Unidos e China, que estão em tensão comercial. A aplicação de medidas protetivas, como a imposição de tarifas, divulgadas pelo presidente americano Donald Trump e as represálias anunciadas Pequim fizeram soar os alarmes de uma guerra comercial.

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    Neste sábado, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, afirmou que está considerando fazer uma viagem à China para tentar diminuir o enfrentamento comercial entre os dois países e afirmou que está “prudentemente otimista” em conseguir um acordo. A manifestação foi considerada um passo muito importante para os dirigentes do FMI, que passaram a semana defendendo uma aproximação entre as duas potências.

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    “Uma viagem está sendo considerada. Não vou fazer nenhum comentário sobre o momento, nem tenho nada confirmado”, disse Mnuchin em entrevista coletiva em Washington após participar do encontro do FMI. Os discursos vindos da cúpula do FMI tentaram diminuir a tensão e desenharam uma retórica favorável ao livre-comércio e contrária ao protecionismo, uma corrente seguida por Trump desde a sua chegada à Casa Branca.

    A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, afirmou hoje que sua “preocupação principal” é que a tensão comercial entre EUA e China seja reduzida antes que tenha efeitos severos sobre a economia global. Ela garantiu que durante a reunião houve um “impulso importante” para o diálogo com o objetivo de solucionar a pressão comercial entre duas das economias mais importantes do mundo.

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    “Vamos continuar com este diálogo de forma pacífica, discreta. Não vamos fazê-lo necessariamente na presença da imprensa ou através de comunicados. Vamos trabalhar com base no livre-comércio, em suas regras e na das instituições internacionais”, comentou Lagarde.

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    A diretora do Fundo constatou a preocupação dos representantes e líderes econômicos que se reuniram esta semana na capital dos EUA, ao assegurar que “todos os países estão tentando fomentar e apoiar o livre-comércio” diante das medidas protecionistas de Trump.

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    Ao longo da semana, vários nomes da economia de diversas nações e instituições também criticaram os encargos do governo americano e pediram que Trump reconsidere essa posição. “O protecionismo é realmente doloroso por vários motivos: por si próprio, pelo clima que gera e pela mensagem que envia aos mercados”, afirmou na sexta-feira o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici.

    Na apresentação de seu relatório de “Perspectivas Econômicas Globais”, o FMI chegou a alertar que essas disputas comerciais “ameaçam minar a confiança e fazer o crescimento global descarrilar de maneira prematura”, em um momento de “positiva e generalizada” expansão econômica, com crescimento global de 3,9% estimado para este ano e 2019.

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