Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Recuo no ajuste fiscal faz dólar disparar e bolsa fechar em queda de 2,18%

Moeda americana encosta em R$ 3,30, enquanto Bovespa despenca, impactada por reação indigesta dos mercados ao corte da meta fiscal

Por Da Redação
23 jul 2015, 18h02
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os mercados reagiram mal ao anúncio da revisão da meta fiscal, na noite de quarta-feira. O dólar disparou logo na abertura do pregão e encostou em 3,30 reais nesta quinta-feira, maior patamar em quatro meses, enquanto a bolsa de valores fechou em queda de 2,18%, aos 49.806 pontos.

    Publicidade

    O dólar avançou 2,17%, a 3,295 reais na venda, maior patamar de fechamento desde 19 de março, quando a divisa ficou em 3,296 reais. Com isso, a moeda norte-americana voltou a se aproximar das máximas em doze anos atingidas pela última vez em março.

    Publicidade

    LEIA TAMBÉM:

    Brasil perde grau de investimento em ranking de agência local

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Dólar encosta em R$ 3,30 após anúncio sobre redução da meta fiscal

    O mercado teme que o país, depois de esperado rebaixamento pela Moody’s e pela Fitch, receba perspectiva negativa de alguma das agências. Com isso, ficaria na iminência de perder seu cobiçado grau de investimento. A Moody’s deve manifestar-se sobre a nota brasileira em breve após visita ao país na semana passada.

    Publicidade

    Na véspera, o governo reduziu a meta de superávit primário deste ano para 8,74 bilhões de reais, ou 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB), contra 66,3 bilhões de reais (1,1% do PIB), previstos até então. Além disso, abriu a possibilidade de abater até 26,4 bilhões de reais que, no limite, pode até gerar novo déficit.

    Continua após a publicidade

    As metas para 2016 e 2017, por sua vez, caíram para o equivalente a 0,7% e 1,3% do PIB, respectivamente. O objetivo anterior para cada um desses anos era de 2% do PIB, percentual que agora só deverá ser alcançado em 2018.

    Publicidade

    Operadores também entenderam que a decisão representou uma derrota para o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em seus esforços para reequilibrar as contas públicas brasileiras. “Se parecer que o Levy vai continuar perdendo as batalhas, o mercado vai começar a colocar no preço a possibilidade de ele sair do governo, e aí sim o dólar explode”, disse o operador de um importante banco internacional.

    Nesse quadro, o dólar chegou a atingir 3,299 reais na máxima desta sessão, debatendo-se com resistência no patamar de 3,30 reais. Segundo operadores, alguns investidores não acreditam que a divisa encontrará forças para superar esse patamar e, por isso, aproveitaram os avanços para vender.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    (Com Reuters)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.