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Província argentina de Mendoza retira licenças de operação de 2 áreas da YPF

Buenos Aires, 23 mar (EFE).- O Governo da província argentina de Mendoza anunciou nesta sexta-feira o cancelamento das licenças outorgadas à companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, para operar duas áreas de hidrocarbonetos nessa região do oeste do país. ‘Tomei a decisão, a partir do descumprimento das obrigações de conservação, produção, manutenção e trabalho, […]

Por Da Redação
23 mar 2012, 13h38
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  • Buenos Aires, 23 mar (EFE).- O Governo da província argentina de Mendoza anunciou nesta sexta-feira o cancelamento das licenças outorgadas à companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, para operar duas áreas de hidrocarbonetos nessa região do oeste do país.

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    ‘Tomei a decisão, a partir do descumprimento das obrigações de conservação, produção, manutenção e trabalho, de decretar a perda de validade dessas áreas, que passam para a propriedade da província’, disse o governador, Francisco Pérez.

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    A medida tem a ver com as áreas Ceferino e Cerro Mollar norte, como detalhou o governador em entrevista coletiva na cidade de San Rafael, da província de Mendoza.

    Segundo fontes do setor consultadas pela Agência Efe, as áreas em questão em Mendoza representam apenas 0,06% da produção total de petróleo e gás da YPF na Argentina.

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    No último dia 6, o Governo de Mendoza deu prazo para YPF, que controla 80% da exploração de petróleo dessa província argentina, a apresentar plano de investimentos para essas duas áreas sob ameaça da retirada de licenças.

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    YPF, a maior produtora de petróleo da Argentina, apresentou seu plano para Mendoza na segunda-feira, embora o governador tenha reafirmado nesta sexta que a empresa mostrou ‘falta de interesse e de investimento’ nestas áreas.

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    Em sua opinião, a companhia tem ‘atitude meramente especulativa financeira e não de desenvolvimento industrial, como quer a província e o país’.

    Outras três províncias argentinas – Santa Cruz, Chubut e Neuquén – retiraram nos últimos dias da YPF as licenças para operar em seis áreas nessas regiões.

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    Estas decisões fazem parte do conflito entre a empresa e o Governo de Cristina Kirchner, que acusa a YPF de redução investimentos e de produção.

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    Nesta quarta-feira, o diretório da companhia aprovou por maioria e com o voto contra do representante do Estado argentino uma proposta de capitalização por importe de US$ 1,3 milhão a partir de lucro não atribuído de 2010 e 2011.

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    A proposta será submetida à avaliação dos acionistas da YPF em uma assembleia convocada para 25 de abril.

    O Governo, que pretendia derivar os resultados não atribuídos ao fundo para fazer investimentos, alegou que a capitalização não garante que a companhia realize maiores aportes no país.

    YPF anunciou que neste ano investirá na Argentina recorde de US$ 3,4 bilhões, número que supera os US$ 3,037 bilhões investidos em 2011. EFE

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