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Promotoria de Paris investiga Lagarde por abuso de autoridade

A promotoria de Paris abriu neste mês uma investigação preliminar sobre um eventual “abuso de poder social” contra um alto funcionário do governo no caso que envolve a ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, candidata ao posto de chefe do FMI, de acordo com fontes ligadas ao processo. As investigações iniciadas em meados de junho […]

Por Da Redação
22 jun 2011, 11h58
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  • A promotoria de Paris abriu neste mês uma investigação preliminar sobre um eventual “abuso de poder social” contra um alto funcionário do governo no caso que envolve a ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, candidata ao posto de chefe do FMI, de acordo com fontes ligadas ao processo.

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    As investigações iniciadas em meados de junho se debruçam sobre decisões adotadas por Jean François Rocchi, subordinado de Lagarde, que presidia uma estrutura pública chamada CDR (Consórcio de Realizações), a qual era responsável por administrar os passivos do banco francês Credit Lyonnais. O funcionário foi o encarregado de levar adiante o litígio arbitral entre o ex-empresário Bernard Tapie e o Estado francês pela venda do grupo Adidas em 1993.

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    Esta investigação é separada do procedimento da Corte de Justiça da República (CJR), instância responsável por investigar as infrações cometidas por ministros em exercício, que em 8 de julho anunciará se abre uma investigação por abuso de autoridade contra Lagarde – atual candidata ao posto de número um do Fundo Monetário Internacional (FMI). Isto significa que a ministra poderá ser mencionada em dois processos distintos sobre o mesmo caso.

    Caso Tapie – Em julho de 2008, o Tribunal Arbitral condenou o CDR a pagar a Tapie 385 milhões de euros, sendo 45 milhões por “dano moral”, menção que, segundo o jornal Le Monde, foi acrescentada por Rocchi. A promotoria do Tribunal de Contas suspeita que o CDR “favoreceu os interesses de Bernard Tapie”, segundo o Le Monde, que afirma ainda que o valor recebido pelo empresário alcança 403 milhões de euros. Um alto magistrado afirmou que existem elementos suficientes que justificam a abertura de uma investigação contra Lagarde por “abuso de autoridade” e por ter recorrido à justiça privada quando o dinheiro público estava em jogo.

    (com Agence France-Presse)

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