Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Produção industrial sobe em março, mas cai 0,5% no 1º tri

Ao subir 0,7% no terceiro mês do ano, o indicador acumulou queda de 2% em 12 meses. No trimestre, 17 dos 27 setores avaliados tiveram recuo da produção

Por Da Redação
3 Maio 2013, 09h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Após registrar em fevereiro a maior queda mensal desde dezembro de 2008, a produção industrial brasileira deu sinais de recuperação em março. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira mostram que o indicador cresceu 0,7% em março ante fevereiro, quando o recuo mensal foi de 2,4% (número já revisado). Em relação ao mesmo período de 2012, contudo, a produção industrial caiu 3,3% – trata-se do segundo resultado negativo do ano nessa base de comparação. Os dados são da série com ajustes sazonais.

    Publicidade

    A produção industrial fechou o primeiro trimestre do ano em queda de 0,5% ante o mesmo período do ano passado – e com alta de 0,8% na comparação com os três meses anteriores. De acordo com o IBGE, 17 dos 27 setores de atividade avaliados na pesquisa registraram queda na produção no período. Em 12 meses, a produção caiu 2%, mesmo número de janeiro e próximo ao de fevereiro (-1,9%).

    Publicidade

    Analistas ouvidos pela agência Reuters esperavam que a produção industrial reagisse melhor no terceiro mês, registrando alta de 1,3% ante fevereiro. Na comparação anual, a expectativa era de recuo menor, de 2,1% na mediana de 25 projeções.

    Os principais impactos negativos do trimestre foram em edição, impressão e reprodução de gravações (-10,2%), metalurgia básica (-6,9%), farmacêutica (-9,0%), alimentos (-3,1%), indústrias extrativas (-4,9%), produtos têxteis (-7,1%), máquinas e equipamentos (-2,0%) e fumo (-23,3%).

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Por outro lado, entre as dez atividades que ampliaram a produção, a de veículos automotores (12,7%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria. Outras contribuições positivas relevantes vieram dos setores de refino de petróleo e produção de álcool (7,2%) e de outros equipamentos de transporte (6,2%).

    Leia mais:

    Publicidade

    CNI: capacidade da indústria fica estável e carga tributária atrapalha

    Continua após a publicidade

    Confiança do empresário industrial atinge menor nível desde agosto, diz CNI

    Publicidade

    Para abril, o instituto de pesquisa inglês Markit Economics prevê uma expansão da indústria em ritmo mais lento dos últimos seis meses. A afirmação se baseia nos resultados do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), que desacelerou de 51,8 pontos em março para 50,8 pontos no mês passado. Essa foi a pior expansão desde outubro do ano passado, quando o PMI foi de 50,2 pontos. Uma leitura acima de 50 pontos indica crescimento, enquanto um número abaixo indica contração. De acordo com o índice, a indústria brasileira cresceu pela oitava vez seguida, mas está em desaceleração desde fevereiro.

    Nesta semana, os economistas consultados pelo Banco Central para o relatório Focus voltaram a reduzir sua expectativa para a produção industrial do Brasil em 2013, passando-a de 2,86% para 2,83%. Há quatro semanas a expectativa era de 3,12% de alta. Para 2014 eles esperam expansão de 3,75%.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    (com agência Reuters)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.