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Procurador libanês convoca Ghosn a depor após notificação da Interpol

Ex-chefe da aliança Nissan-Renault fugiu do Japão no fim de dezembro, onde afirma que não teria um julgamento justo

Por EFE 8 jan 2020, 17h07
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  • O procurador-geral do Líbano, Ghasan Oueidat, convocou nesta quarta-feira, 8, o ex-chefe da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, para que preste depoimento. Ghosn deverá falar com autoridades libanesas na quinta-feira por causa da notificação da Interpol sobre o brasileiro, que fugiu do Japão onde respondia a quatro acusações de crimes financeiros.

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    Segundo a agência de notícias estatal libanesa “ANN”, o depoimento também tem relação com “reuniões com oficiais israelenses”, pelas quais foi apresentado um processo judicial contra Ghosn no Líbano, país tecnicamente em guerra com Israel.

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    O anúncio foi feito no mesmo dia em que o executivo fez sua primeira aparição pública em Beirute após fugir do Japão.  Em entrevista coletiva na capital libanesa, Ghosn afirma que fugiu do Japão porque não teria direito a um julgamento justo, o que, segundo ele, não aconteceria nos três países em que é cidadão — Líbano, Brasil e França. O executivo afirmou estar “preparado” para comparecer a qualquer tribunal se tiver direito a se defender.

    O ex-executivo declarou que foi alvo de “ataques vergonhosos e contínuos da mídia orquestrados por promotores japoneses e executivos da Nissan” durante sua estada no país, onde considera que “nunca deveria ter sido preso”.

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    Entenda o caso

    Ghosn foi preso pela primeira vez em 19 de novembro de 2018. Em 25 de abril do ano passado, após uma segunda prisão, pagou fiança e foi libertado, sob trÊs exigência fundamentais: avisar as autoridades ao sair de casa, não deixar o Japão e não falar com sua esposa, Carole Ghosn.  Apesar disso, ele conseguiu fugir do deixar o país e chegar ao Líbano em uma fuga digna de cinema.

    Ghosn agradeceu às autoridades libanesas e disse ter confiança na justiça do país árabe, que o recebeu no dia 30 de dezembro e inicialmente informou que ele não seria perseguido.

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    Porém, poucos dias depois, o Ministério Público libanês recebeu uma circular vermelha da Interpol solicitando às autoridades locais que prendessem o brasileiro preventivamente, enquanto está pendente a decisão sobre uma extradição, rendição ou outra ação judicial. EFE

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