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Prévia do PIB indica expansão de 0,12% em abril

O IBC-Br, divulgado nesta sexta pelo Banco Central, ficou acima da mediana dos economistas, que apostavam em estagnação

Por Da Redação
13 jun 2014, 08h54
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  • O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado um antecipador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,12% em abril ante março, de acordo com dados dessazonalizados, informou o BC nesta sexta-feira. O indicador passou de 147,14 pontos em março para 147,31 pontos em abril na série dessazonalizada.

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    O indicador ficou acima da mediana dos analistas consultados pela Reuters, que esperavam estagnação. O BC divulgou também nesta sexta a revisão do dado de março: e um recuo de 0,11% para variação positiva de 0,05%. O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos.

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    Cenário – Na comparação com abril de 2013, o IBC-Br recuou 0,67% e acumula em doze meses alta de 2,19%, ainda segundo dados dessazonalizados. “Crescimento bastante fraco e inflação persistente acima de 6% estão gradualmente levando a economia para um cenário de estagflação”, disse em nota o diretor de pesquisa econômica do Goldman Sachs para América Latina, Alberto Ramos.

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    “Levando em conta a queda do indicador na comparação interanual e considerando-se outros indicadores coincidentes referentes a abril e maio, continuamos acreditando que o PIB do segundo trimestre apresentará desaceleração ante o período anterior”, avaliou em nota o diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, usando a queda de 2,29% na comparação anual segundo o dado observado.

    Diante do mau desempenho da indústria, dos investimentos e do consumo das famílias, a economia brasileira desacelerou no primeiro trimestre e o PIB cresceu apenas 0,2% na comparação com os últimos três meses do ano passado. O setor industrial continuou mostrando dificuldades em abril, quando a produção recuou 0,3% sobre o mês anterior. Nem o varejo, uma das únicas fontes de crescimento mais constantes da economia nos últimos anos, vem conseguindo se sustentar. As vendas em abril caíram 0,4%, segundo mês de queda, mostrando que o consumidor vem sentindo o peso da inflação elevada e do crédito mais caro, resultado do aperto monetário promovido pelo BC, que elevou a Selic para os atuais 11%.

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    (com agência Reuters)

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