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Polícia britânica adere a protesto antiausteridade

Por Michael Holden LONDRES, 10 Mai (Reuters) – Milhares de policiais britânicos pretendem se juntar a agentes de fronteira e trabalhadores da saúde num protesto nesta quinta-feira contra tetos salariais, reformas previdenciárias e outras medidas de austeridade. Os sindicatos preveem que cerca de 400 mil funcionários públicos vão parar, num protesto que deve ser menor […]

Por Da Redação
10 Maio 2012, 10h19
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  • Por Michael Holden

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    LONDRES, 10 Mai (Reuters) – Milhares de policiais britânicos pretendem se juntar a agentes de fronteira e trabalhadores da saúde num protesto nesta quinta-feira contra tetos salariais, reformas previdenciárias e outras medidas de austeridade.

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    Os sindicatos preveem que cerca de 400 mil funcionários públicos vão parar, num protesto que deve ser menor que o de novembro, quando a Grã-Bretanha teve sua maior greve dos últimos anos. Ainda assim, será uma importante manifestação de descontentamento, logo depois de o governo levar uma surra em eleições locais.

    A rara cena de uma passeata com cerca de 20 mil policiais fora do expediente será particularmente constrangedora para o primeiro-ministro David Cameron, cujo Partido Conservador se orgulha de valorizar a lei e a ordem.

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    “Primeiro-ministro, as ações falam mais alto que as palavras”, disse o sindicato Federação Policial em anúncio de página inteira publicado na quinta-feira em vários jornais.

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    “Os policiais sentem fortemente que o corte de 20 por cento no orçamento policial, a privatização de tarefas centrais do policiamento e o prosseguimento das mal consideradas reformas policiais pelo governo podem colocar em risco a segurança pública.”

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    Os conservadores e seus sócios de coalizão, o Partido Liberal Democrata, prometeram manter as impopulares medidas de austeridade, apesar dos maus resultados de ambos os partidos nas eleições municipais da semana passada, que refletiram a insatisfação popular com o fato de o país ter voltado à recessão após dois anos de cortes nos gastos públicos.

    Vários governos europeus já foram abatidos nos últimos anos por causa de medidas econômicas impopulares — incluindo, no último fim de semana, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, derrotado em sua tentativa de reeleição.

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    Nick Herbert, ministro britânico encarregado de questões policiais, defendeu as medidas do governo.

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    “É muito importante que decisões duras sejam tomadas para lidar com o déficit, e receio que o serviço policial e os agentes policiais não podem ser isentados disso. Realmente não acho que seria justo”, disse ele à TV Sky News.

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    Desde a década de 1990, policiais britânicos são proibidos de fazerem greve. A Federação Policial, que representa 135 mil agentes de baixo escalão na Inglaterra e País de Gales, disse que o protesto de quinta-feira deve ser maior do que o de 2008, quando policiais saíram às ruas num protesto contra o então governo trabalhista por melhores salários.

    “Estamos na maré mais baixa que eu consigo lembrar”, disse Paul McKeever, presidente da entidade, à Reuters.

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