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Planos de previdência privada batem recorde na crise

Preocupados com o futuro incerto dos benefícios do INSS, mais brasileiros passaram a aplicar em planos de previdência privada

Por Da Redação
2 nov 2015, 09h22
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  • A mudança de regras na Previdência Social fez o tema aposentadoria ressurgir com força nos investimentos. Preocupados com o futuro incerto dos benefícios do INSS, mais brasileiros passaram a aplicar em planos de previdência privada. A captação de janeiro a setembro bateu recorde: foram 26,1 bilhões de reais, crescimento de 45,8% ante o mesmo período do ano passado (17,9 bilhões de reais). Enquanto a indústria de fundos amarga uma saída líquida (aplicações menos resgates) de 30,2 bilhões de reais no acumulado em 12 meses, a previdência privada tem captação de 39,4 bilhões de reais.

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    Nem mesmo a renda fixa, queridinha dos investidores em momentos de juro alto, tem tido um bom desempenho. Em 12 meses, até 27 de outubro, os saques superaram as aplicações em 25,4 bilhões de reais, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

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    Parte da explicação para o protagonismo da previdência está na crise fiscal e econômica. Para diminuir o rombo nas contas públicas, o governo alterou a regra da aposentadoria, que agora irá se basear na fórmula conhecida como regra 85/95. A solução é apenas paliativa e espera-se que o governo proponha a idade mínima em 60 e 65 anos, respectivamente, para mulheres e homens.

    “Em momentos de crise, onde se comenta muito as dificuldades do Estado de manter os benefícios da previdência, aumenta a consciência do público de que pra ter uma aposentadoria digna, já que ele tem perspectiva de viver mais anos, será preciso ter mais condição financeira”, diz o vice-presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Lúcio Flávio de Oliveira.

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    A própria natureza da previdência, um produto essencialmente voltado para o longo prazo, explica o motivo para o baixo número de saques. “O projeto que está vinculado à previdência é de longo prazo. Isso torna o produto menos suscetível a variações do mercado”, diz o superintendente comercial da Brasilprev, Guilherme Rossi.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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