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Petrobras propõe pagar até R$ 600 mil fixos a cada inscrito em plano de demissão

Algumas categorias ainda teriam direito a remuneração variável. Estatal tenta cortar custos para atenuar déficit imposto pelo governo com a defasagem dos preços dos combustíveis

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
21 jan 2014, 17h49
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  • A Petrobras divulgou nesta terça-feira, por e-mail a funcionários, uma proposta de pagar um teto fixo de 600.000 reais para o funcionário que aderir ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), lançado pela estatal na semana passada. Esse limite máximo seria proporcional a dez remunerações e 40% de indenização sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O piso fixo para cada funcionário seria de 180.000 reais.

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    Pelas contas da Federação Única dos Petroleiros (FUP), cerca de 8.500 empregados da Petrobras já estão aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, portanto, estão aptos a aderir ao PDV.

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    Espremida pela política do governo federal de subsidiar combustíveis, com a venda de gasolina no país por valor inferior ao custo de importação, a Petrobras se vê obrigada a cortar gastos para não sacrificar ainda mais a capacidade da empresa de realizar os investimentos necessários para a exploração do óleo na camada pré-sal.

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    Pelo plano da Petrobras, estão aptos a pedir demissão os trabalhadores com idade igual ou superior a 55 anos que estejam aposentados pelo INSS até 31 de março – data final para inscrição no programa, com início previsto em 13 de fevereiro. Além da indenização fixa e de vantagens corporativas, a estatal vai pagar indenizações variáveis para algumas categorias de trabalhadores.

    Os sindicalistas aprovam o plano de demissão voluntária, mas enxergam com reservas alguns aspectos. O principal deles: a reposição de vagas necessárias para a operação, o que pode comprometer a segurança de operação dos petroleiros em atividades de maior risco. “Queremos discutir esse PDV e ver como será a reposição desse efetivo”, disse José Genivaldo Silva, diretor de administração e finanças do sindicato.

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    Mesmo com a intenção de cortar custos, o mercado considerou a iniciativa insuficiente para melhorar a rentabilidade da empresa. Para Pedro Galdi, analista-chefe da corretora SLW, o equilíbrio financeiro só vai melhorar com um reajuste dos combustíveis para níveis praticados internacionalmente.

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