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Petrobras e Mantega ‘batem cabeça’ sobre reajuste de combustível

Estatal enviou comunicado ao mercado dando mais detalhes sobre o plano de reajuste automático; no mesmo dia, o ministro disse que 'não há metodologia de reajuste fixada'

Por Da Redação
30 out 2013, 12h13
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  • A Petrobras informou nesta quarta-feira que a metodologia de precificação de diesel e gasolina é baseada em variáveis como o preço de referência desses derivados no mercado internacional, a taxa de câmbio e se o combustível foi refinado no Brasil ou importado. Em comunicado enviado ao mercado, a estatal explicou também que prevê um mecanismo que impeça o repasse da volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico. Na nota de esclarecimento em resposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre as características da metodologia, a estatal reiterou que já houve aprovação pela diretoria, mas que o Conselho de Administração pediu estudos adicionais, que estão sendo elaborados. Na terça-feira, o conselheiro Sérgio Quintella confirmou que o conselho de administração concordou em aprovar uma nova metodologia de reajuste.

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    Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na manhã desta quarta que as coisas não estão tão definidas assim. O ministro disse que “não há metodologia fixada”, mostrando que há um embate entre a vontade da diretoria da estatal e a do governo. Ele foi questionado sobre se a fórmula de correção teria impacto sobre a inflação. Essa foi a única declaração que Mantega fez sobre o tema na chegada ao Museu da República, onde acompanhará o evento de celebração dos dez anos do programa Bolsa Família. Indagada sobre o mesmo assunto, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, não falou sobre a nova fórmula de reajuste.

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    Balanço – Na última sexta-feira, quando a Petrobras divulgou seus resultados trimestrais, a empresa informou que sua diretoria executiva tinha deliberado sobre uma metodologia de reajustes que permitiria maior previsibilidade para os preços domésticos do diesel e gasolina.

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    “A companhia reitera que o fato relevante em si se refere à introdução de uma fórmula de precificação do diesel e da gasolina que dê maior previsibilidade à geração de caixa e redução dos índices de alavancagem da Petrobras.” No início de outubro, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito (rating) da estatal, usando o elevado nível de endividamento como justificativa.

    Procurado nesta quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, evitou comentar sobre reajuste de combustíveis. Ele afirmou que a nova metodologia de preços da Petrobras será apresentada na próxima reunião do conselho da empresa, prevista para o dia 22 de novembro. “Eu não tenho notícia (sobre a metodologia). Oficialmente eu só posso falar quando receber”, disse Lobão.

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    (com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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