Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Petrobras é alvo de novas ações na Justiça dos EUA

Grupos financeiros John Hancock Investiments e Transamerica entraram com uma ação na corte de Nova York para pedir indenização pelos prejuízos causados pelo petrolão

Por Da Redação
19 Maio 2015, 09h15
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Mais um grupo de fundos dos Estados Unidos entrou com processo contra a Petrobras na corte de Nova York, alegando que o esquema de corrupção na empresa provocou prejuízos de milhões de dólares. Por isso, pedem uma indenização da companhia para compensar as perdas. Desta vez, os grupos financeiros John Hancock Investiments e Transamerica, além de vários de seus fundos e subsidiárias, resolveram abrir em conjunto sua própria ação judicial contra a empresa brasileira.

    Publicidade

    O novo processo, que tem 136 páginas, é a terceira ação individual de investidores contra a estatal a entrar na Justiça americana, que já recebeu desde dezembro cinco ações coletivas – em março, elas foram unificadas em um único caso. Os fundos preferiram abrir a própria ação, em vez de entrar nos processos coletivos.

    Publicidade

    “Este caso gira em torno de um esquema de corrupção e pagamento de propinas prolongado, multibilionário e ramificado que envolveu altos executivos da Petrobras, os principais prestadores de serviços e funcionários corruptos do governo brasileiro”, afirma o processo do John Hancock Investiments e da Transamérica.

    Além da Petrobras, o novo processo tem como réus uma série de executivos da petroleira, incluindo seus ex-presidentes Graça Foster e José Sergio Gabrielli, o ex-diretor financeiro, Almir Barbassa, e bancos que cuidaram de emissões da companhia, como Itaú BBA, BB Securities, JP Morgan, HSBC e Citigroup.

    Publicidade

    A acusação dos fundos no novo processo é semelhante à das outras ações judiciais: que a Petrobras teria divulgado uma série de comunicados enganosos, omitindo o escândalo de corrupção, que, quando se tornou público, provocou forte queda do valor de mercado da empresa, prejudicando os investidores. O esquema de pagamento de propinas e lavagem de dinheiro teria começado em 2005, de acordo com o processo.

    Continua após a publicidade

    A ação cita ainda o balanço auditado da Petrobras, publicado no dia 22 de abril, após o prazo obrigatório de divulgação, como um exemplo das consequências do esquema de corrupção. “É claro que os valores dos ativos chave da Petrobras foram maciçamente inflados”, afirma o texto entregue à Corte de Nova York. Não está claro, contudo, se esse ajuste publicado no balanço captura de forma precisa toda a extensão dos ativos inflados, afirma o documento, citando que nem todos os membros do Conselho aprovaram o informe de resultados.

    Publicidade

    O processo alega ainda que executivos, como Graça Foster, sabiam do esquema de pagamento de propinas e ativos inflados, mas nada fizeram para informar o mercado. Ainda aparecem como réus duas subsidiárias da Petrobras no exterior, a Petrobras Global Finance BV e a Petrobras International Finance Company, com sede em Luxemburgo. As duas foram responsáveis por emissões de títulos de dívida da petroleira no mercado internacional. A primeira, por exemplo, vendeu 11 bilhões de dólares em 2013 e 8,5 bilhões de dólares em 2014 de bônus por meio de emissões dos papeis nos Estados Unidos.

    Leia também:

    Publicidade

    Bovespa sobe mais de 1% impulsionada por alta da Petrobras

    Continua após a publicidade

    Petrobras anuncia lucro de R$ 5,33 bi no 1º trimestre

    Publicidade

    Justiça determina bloqueio de R$ 282 milhões da OAS

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.