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Petrobras deverá cobrar por serviço de logística

Petroleira pretende elevar seus ganhos em logística com a contratação em larga escala de equipamentos, passando a cobrar de empresas parceiras

Por Da Redação
18 jul 2012, 17h23
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  • A Petrobras está montando uma estratégia para elevar seus ganhos em logística com a contratação em larga escala de equipamentos, passando a cobrar de empresas parceiras por serviços. Segundo fontes, a estatal quer adotar uma prática já comum no mercado, mas ainda não aplicada na companhia. No grupo EBX de Eike Batista, por exemplo, a empresa de logística LLX faz este papel. Por ter uma estrutura separada, consegue cobrar pelos serviços.

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    Na Petrobras, uma refinaria no Sul do país, a Refap, pode servir como veículo para esta espécie de terceirização. A proposta foi discutida na última reunião de conselho de administração da companhia. O conceito também faria parte do plano estratégico da empresa para o período 2012-2016.

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    A Petrobras quer aproveitar ao máximo o ganho de escala e descontos de preço obtidos com o volume gigante de suas operações, deixando de repassá-los automaticamente a parceiras sem se beneficiar por isso. A estratégia poderia ser usada, por exemplo, com sócias da Petrobras em campos de petróleo em que a estatal é operadora.

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    A Refap, uma unidade localizada na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, poderia ser usada por ser uma empresa controlada pela Petrobras, mas constituída como uma sociedade anônima (S.A.) em separado. A Refap sempre fez parte do Sistema Petrobras, desde que começou a operar em 1968 com o nome de Refinaria Alberto Pasqualini. Em 2001, foi criada uma S.A. para a entrada da Repsol, que passou a ter 30% do empreendimento. A parceria durou dez anos e, em 2011, foi formalizada a saída da Repsol da empresa, num negócio de US$ 850 milhões.

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    Com a estrutura da Refap novamente 100% Petrobras, mas ainda constituída como uma empresa em separado, seria possível implementar a estratégia para prestação de serviços logísticos a terceiros. O conselho de administração da refinaria, montado na época da parceria com a petroleira espanhola, também poderia ser dissolvido, reduzindo custos internos, segundo fontes.

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    A Refap se tornou a quinta maior refinaria do país depois de passar por um processo de ampliação que durou cinco anos e foi concluído em 2006, ao custo de US$ 1,281 bilhão. A capacidade foi elevada de 130 mil para 190 mil barris de petróleo por dia. Também foi ampliada a complexidade operacional para o processamento de petróleos mais pesados.

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    Hoje, a empresa atende aos mercados do Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina, dispondo de uma complexa malha logística, já estruturada, para o escoamento e armazenagem de diferentes produtos. Com a possível reestruturação, atenderia também a outros pontos do País. A Refap também conta com estrutura para exportação. Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia recebem diesel produzido pela refinaria. A região do Caribe recebe gasolina.

    A produção atual consiste, principalmente, em óleo diesel e gasolina, além de nafta petroquímica, propeno, GLP, querosene de aviação, óleo combustível e asfalto.

    (Com Agência Estado)

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