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PDG adia transição, Grabowsky permanece na presidência

Por Vivian Pereira SÃO PAULO, 4 Abr (Reuters) – O presidente-executivo da PDG Realty, Zeca Grabowsky, disse nesta quarta-feira que decidiu permanecer no comando da construtora e incorporadora, adiando o processo de transição na presidência da companhia. “É minha decisão, junto com o conselho, de não realizar a transição na diretoria nesse momento. Assim sendo, […]

Por Da Redação
4 abr 2012, 11h36
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  • Por Vivian Pereira

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    SÃO PAULO, 4 Abr (Reuters) – O presidente-executivo da PDG Realty, Zeca Grabowsky, disse nesta quarta-feira que decidiu permanecer no comando da construtora e incorporadora, adiando o processo de transição na presidência da companhia.

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    “É minha decisão, junto com o conselho, de não realizar a transição na diretoria nesse momento. Assim sendo, vou continuar como CEO da PDG após a assembleia”, disse ele em teleconferência com investidores e analistas sobre os resultados de 2011. “Vamos voltar a tratar esse assunto no momento mais apropriado”.

    Na terça-feira, uma fonte de uma das unidades da companhia afirmou à Reuters que Grabowsky deixaria o cargo e seria substituído pelo atual diretor financeiro e de relações com investidores, Michel Wurman, movimentação que, segundo as declarações do executivo, ocorreria após assembleia geral ordinária no início de maio.

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    “Foi uma decisão mútua, uma revisão da ideia… vamos falar da transição em uma época mais propícia. Tem muita coisa acontecendo na empresa agora”, acrescentou o executivo.

    De fato, a PDG enfrentou uma série de ajustes ao longo do ano passado e tem como meta para 2012 colocar a casa em ordem.

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    “O ano passado foi de ajustes após o longo ciclo de crescimento nos cinco anos desde o IPO”, disse Grabowsky. “O foco está na organização interna e na melhoria de processos, medidas que já trarão benefícios em 2012”.

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    A estratégia traçada pela construtora para reorganizar as operações inclui, entre outras medidas, a redução progressiva da participação de parceiros em projetos.

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    A gestão de obras de terceiros foi responsável por um dos principais impactos nos resultados de 2011. As obras terceirizadas acarretaram efeitos não provisionados, levando a uma revisão de orçamento de 222,15 milhões de reais no final do ano.

    “Ainda temos uma parcela de obras com terceiros que serão entregues ao longo de 2012”, disse o executivo, assinalando que os novos projetos não devem mais contar com parceiros.

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    Atualmente, 80 por cento das obras da PDG são feitas internamente, sendo apenas 20 por cento terceirizadas. Até o final deste ano, a PDG espera alcançar 90 por cento de obras próprias.

    As ações da PDG operavam em queda na manhã desta quarta-feira, com queda de 2,35 por cento às 11h33, a 5,82 reais, enquanto o Ibovespa caía 1,19 por cento.

    RESULTADOS

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    Após adiar em três dias a divulgação dos resultados referentes a 2011, a PDG informou na noite de terça-feira que encerrou o quarto trimestre com prejuízo líquido de 20,4 milhões de reais, revertendo lucro de 202,8 milhões obtido um ano antes, conforme dados preliminares e não auditados.

    A divulgação era prevista anteriormente para sábado, mas a companhia alegou dificuldades no processo de integração de sistemas de gestão grupo de empresas da Agre para o sistema SAP da PDG.

    Ao apresentar o demonstrativo na terça-feira, a empresa informou que será necessário mais tempo para que os auditores concluam os trabalhos.

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    Segundo Grabowsky, até o final desta semana a companhia deve divulgar os dados auditados e consolidados, que “não devem ter alterações relevantes”.

    PREVISÕES

    A companhia decidiu reduzir a previsão de lançamentos este ano para entre 8 bilhões e 9 bilhões de reais, contra estimativa anterior de 9 bilhões a 11 bilhões de reais, uma redução de 15 por cento se considerado o ponto médio das metas.

    “O mercado continua muito forte, foi uma decisão estratégica da companhia”, afirmou Grabowsky. “De 8 bilhões a 9 bilhões (de reais) não é um volume baixo de lançamentos… não tem nada a ver com sinal de mercado pior, mas de ter maior eficiência”.

    A PDG prevê ainda a entrega de entre 35 mil e 38 mil unidades em 2012, sendo 12 mil da Agre, que tem 8 mil unidades com atraso de mais de seis meses. Em termos de lançamentos, a Agre deve responder por entre 45 e 50 por cento do volume previsto para o ano.

    (Edição de Sérgio Spagnuolo)

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