Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Partidos gregos fazem última tentativa de evitar novas eleições

Por Harry Papachristou e Lefteris Papadimas ATENAS, 10 Mai (Reuters) – Os partidos políticos gregos mantêm nesta quinta-feira uma última tentativa de formar um governo e evitar a repetição das eleições, depois da manifestação de parte do eleitorado contra a ajuda financeira internacional. O dirigente socialista Evangelos Venizelos é o terceiro e último político encarregado […]

Por Da Redação
10 Maio 2012, 18h18
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Harry Papachristou e Lefteris Papadimas

    Publicidade

    ATENAS, 10 Mai (Reuters) – Os partidos políticos gregos mantêm nesta quinta-feira uma última tentativa de formar um governo e evitar a repetição das eleições, depois da manifestação de parte do eleitorado contra a ajuda financeira internacional.

    Publicidade

    O dirigente socialista Evangelos Venizelos é o terceiro e último político encarregado de tentar formar um governo desde a eleição de domingo. O partido conservador Nova Democracia e a Coalizão de Esquerda Syriza já tentaram sem sucesso buscar maioria.

    As esperanças agora estão depositadas no líder da moderada Esquerda Democrática, Fotis Kouvelis, que saiu de uma reunião com Venizelos propondo um governo de todos os partidos, que mantivesse a Grécia na zona do euro, mas cancelasse o recebimento da ajuda internacional, que está vinculada à adoção de impopulares medidas de austeridade.

    Publicidade

    Fontes dizem que seu partido está dividido sobre aderir a uma coalizão sem a companhia dos esquerdistas do Syriza, que rejeitam terminantemente a proposta, e cuja popularidade disparou depois da eleição.

    Continua após a publicidade

    “Há uma ínfima chance de uma coalizão de Kouvelis concordar”, disse um político socialista, pedindo anonimato. “Mas o partido dele está rachado bem ao meio.”

    Publicidade

    Fontes políticas dizem que dificilmente haverá um acordo antes que o presidente Karolos Papoulias convoque todos os líderes políticos e faça um apelo final pela formação do governo, o que seria a última etapa antes da convocação de novas eleições dentro de três a quatro semanas.

    Venizelos admitiu a iminência do fracasso em declarações à bancada do seu partido, o Pasok, reduzida a cerca de um quarto do que era na legislatura passada. Há décadas o Pasok e o Nova Democracia se revezam no poder, e o eleitorado os vê como responsáveis pela atual crise.

    Publicidade

    O Syriza reiterou sua posição de não participar de uma coalizão, posição reforçada por uma pesquisa nesta quinta-feira mostrando que a coalizão esquerdista ficaria em primeiro lugar se as eleições fossem repetidas, com 27,7 por cento dos votos, aumento de quase 11 pontos percentuais em relação ao resultado de domingo.

    Continua após a publicidade

    O Nova Democracia cairia para segundo lugar, com 20,3 por cento, e o Pasok encolheria ainda mais, de 13,2 por cento para 12,6 por cento.

    Publicidade

    Em meio ao impasse político, novos dados econômicos reforçam a gravidade da crise no país, que enfrenta há cinco anos uma das piores recessões europeias do pós-Guerra. O desemprego bateu um novo recorde em fevereiro, atingindo metade dos jovens e um quinto da força de trabalho como um todo.

    Os jovens são vistos como a grande força responsável pela ascensão da Coalizão de Esquerda, que passou de 5 por cento dos votos em 2009 para quase 17 por cento, relegando o tradicional Pasok da condição de segundo maior partido.

    (Reportagem adicional de Karolina Tagaris, Renee Maltezou, Tatiana Fragou e George Georgiopoulos)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.