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Para evitar demissões, GM quer congelar salários

Mil empregos serão poupados com medida da montadora, que viu suas vendas despencarem no primeiro bimestre do ano

Por Da Redação
15 mar 2016, 12h25
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  • Para evitar demissões, a General Motors quer congelar os salários dos trabalhadores de sua fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista. Segundo a proposta, o congelamento dos salários nominais neste ano pode evitar 1.000 demissões, previstas para o próximo mês, quando termina o prazo de lay-off (suspensão temporária dos contratos) de 1.200 mil trabalhadores.

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    Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva, a correção da inflação seria paga em forma de abono, e não incorporada aos salários. Em 2017, a fórmula seria repetida, mas com 50% da indexação sendo incorporada aos salários. Nos dois anos não haverá aumento real.

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    A contrapartida seria estender por cinco a sete meses o lay-off desse grupo. A empresa também quer reduzir de 30% para 20% o pagamento de adicional noturno, além de acabar com a cláusula de estabilidade para novos funcionários que adquirirem doenças profissionais.

    “Estamos entre a cruz e a espada”, diz Silva, que não vê, no momento, chances de retomada do mercado de veículos. A GM não comentou o assunto. As partes ainda vão se reunir para discutir a proposta. No início do mês, a montadora ameaçou demitir 1.500 funcionários.

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    No primeiro bimestre, as vendas de veículos caíram 31% no país em comparação com o mesmo período do ano passado, para 302.000 unidades. As vendas da GM, por sua vez, recuaram 34,8%, para 48.800 unidades. Ainda assim, a marca lidera o mercado no primeiro bimestre e o Onix, fabricado em Gravataí (RS), é o modelo mais vendido no país.

    A fábrica de São Caetano produz os modelos Cobalt, Cruze (que deixará de ser feito no local), Montana e Spin.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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