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Para evitar apagão no Sudeste, outras regiões ficam sem energia reserva

Na última segunda-feira, a reserva girante para o Sudeste e Centro-Oeste chegou a atingir 8.176 MW, superando em mais de cinco vezes o recomendado

Por Da Redação
17 fev 2015, 09h18
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  • O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem enviado a maior parte da “energia de reserva” de que o setor elétrico dispõe para as regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. O objetivo é garantir o suprimento no horário de pico dos maiores centros de consumo e evitar riscos de apagão, como o ocorrido no dia 19 de janeiro, quando onze Estados e o Distrito Federal ficaram sem energia.

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    Por outro lado, regiões como o Sul, que hoje tem exportado grande parte da energia consumida no restante do país, têm atravessado os dias com índices bem inferiores ao volume recomendado.

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    Conhecida no setor como “reserva girante”, essa parcela de energia corresponde a uma sobra equivalente a 5% da eletricidade total consumida no país. Na prática, essa potência fica à disposição do ONS, que pode convocar as usinas para a entrega imediata da energia no momento em que perceber um aumento no consumo.

    O presidente da consultoria Thymos Energia, João Carlos Mello, afirma que a Região Sudeste requer mais reservas, justamente porque é a maior consumidora de energia do país. Além disso, é a região que mais sofre hoje com a queda drástica nos níveis de seus principais reservatórios, ao lado do Nordeste. “Essa alternativa dá mais segurança para o abastecimento no Nordeste, que está mais próximo do Norte e pode receber energia de lá, caso haja um aumento na demanda local. O Sudeste, por estar mais distante, precisa de reservas locais”, explicou Mello.

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    Do apagão para cá, o ONS tem concentrado grande parte da sobrecarga disponível nas duas, tendo ficado com um saldo inferior ao recomendado em uma única ocasião. Na última segunda-feira, por exemplo, a reserva girante para o Sudeste e Centro-Oeste chegou a atingir 8.176 MW, superando em mais de cinco vezes o volume recomendado.

    “A realidade é que não temos outra opção. Essa é a única estratégia possível”, disse João Carlos Mello. A melhora no volume de chuvas nos últimos dias e o feriado de carnaval tendem a aliviar a carga sobre o sistema elétrico.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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