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PANORAMA2-Mercados têm melhora com expectativa de medidas dos BCs

SÃO PAULO, 19 Jun (Reuters) – As bolsas internacionais seguiam em alta nesta terça-feira em meio a expectativas de que os bancos centrais mundiais possam tomar medidas para estimular as economias, após indicadores negativos e diante de preocupações crescentes com a situação da Espanha. O mercado também deve continuar de olho nos desdobramentos em relação […]

Por Da Redação
19 jun 2012, 13h42
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  • SÃO PAULO, 19 Jun (Reuters) – As bolsas internacionais seguiam em alta nesta terça-feira em meio a expectativas de que os bancos centrais mundiais possam tomar medidas para estimular as economias, após indicadores negativos e diante de preocupações crescentes com a situação da Espanha.

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    O mercado também deve continuar de olho nos desdobramentos em relação à formação de um governo na Grécia e a reunião do G20, grupo formado pelas principais economias do mundo.

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    No mercado doméstico, o dólar caía perto de 1 por cento ante o real e a Bovespa subia, acompanhando o exterior.

    A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta terça-feira, na cúpula do G20, esperar que a Espanha apresente em breve um pedido formal de ajuda para seus bancos junto à União Europeia. Além disso, destacou que os bancos que estão operando sem capital suficiente apresentam “perigo” para a economia.

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    A situação na Espanha continua se deteriorando e nesta terça-feira o país pagou o custo médio mais alto desde o lançamento do euro para vender títulos com vencimento em 12 meses.

    Entre os indicadores, a queda do sentimento do analista e do investidor alemão colaborou para investidores acreditarem que serão necessárias medidas por parte dos bancos centrais. A pesquisa mensal sobre o sentimento econômico do ZEW caiu para -16,9, abaixo de todas as projeções coletadas para a pesquisa da Reuters.

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    Nos EUA, por sua vez, começou nesta terça-feira a reunião de dois dias do Federal Reserve, banco central norte-americano, o que também ampliou a expectativa de que o Fed possa anunciar medidas de estímulo.

    Na agenda de indicadores dos EUA, o início de construção de moradias no país recuou em maio, embora as permissões para construção de novas casas tenham subido para o maior nível em mais de três anos, o que mostra sinais mistos sobre o mercado imobiliário do país.

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    Com alguma melhora externa, segundo números preliminares, o índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou com alta de 1,55 por cento, para 1.009 pontos.

    Entre as moedas, com uma menor aversão ao risco à espera de medidas, às 13h37 (horário de Brasília),o euro tinha alta de 0,88 por cento ante o dólar. A moeda norte-americana, por sua vez, tinha perdas de 0,68 por cento ante uma cesta de divisas .

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    No Brasil, o dólar chegou a cair mais de 1 por cento ante o real, acompanhando a melhora externa. Investidores também seguiam atentos a uma possível atuação do Banco Central, apesar de a autoridade monetária já não intervir no mercado por cinco sessões seguidas.

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    A Bovespa subia mais de 1 por cento nesta terça-feira e zerava as perdas acumuladas no ano, impulsionada pelo avanço de Petrobras e pelo clima de otimismo nos mercados externos, com as crescentes expectativas de que sejam anunciadas novas medidas de estímulo econômico.

    Nesta terça-feira, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ainda disse que o Brasil vai crescer a um ritmo de 4 por cento no quarto trimestre de 2012 e acima de 4,5 por cento no primeiro semestre de 2013.

    Tombini também afirmou, em evento em São Paulo, que há um processo de “contínua expansão moderada do crédito” e que “há espaço para ampliação do consumo”.

    Os contratos de juros futuros, no entanto, continuavam próximos da estabilidade desde a abertura, com o mercado ainda vendo espaço para quedas da Selic, com a maiorias das apostas em dois cortes de 0,50 ponto percentual da taxa básica de juros, em julho e agosto.

    Veja como estavam os principais mercados financeiros às 13h37 desta terça-feira:

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    CÂMBIO

    O dólar era cotado a 2,0382 reais, em queda de 0,92 por cento frente ao fechamento anterior.

    BOVESPA

    O Ibovespa subia 1,26 por cento, para 56.905 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,4 bilhões de reais.

    ADRs BRASILEIROS

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    O índice dos principais ADRs brasileiros subia 2,58 por cento, a 27.749 pontos.

    JUROS <0#2DIJ:>

    O DI janeiro de 2014 estava em 8,060 por cento ao ano, ante 8,050 por cento no ajuste anterior.

    EURO

    A moeda comum europeia era cotada a 1,2686 dólar, ante 1,2575 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

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    GLOBAL 40

    O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 129,313 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,453 por cento ao ano.

    RISCO-PAÍS

    O risco Brasil subia 1 ponto, aos 212 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 1 ponto, a 374 pontos-básicos.

    BOLSAS DOS EUA

    O índice Dow Jones subia 0,95 por cento, a 12.862 pontos, o S&P 500 tinha alta de 1,04 por cento, a 1.358 pontos, e o Nasdaq ganhava 1,14 por cento, aos 2.928 pontos.

    PETRÓLEO

    Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava alta de 0,54 dólar, ou 0,65 por cento, a 83,81 dólares por barril.

    TREASURIES DE 10 ANOS

    O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,6077 por cento, frente a 1,574 por cento no fechamento anterior.

    (PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Reportagem de Danielle Fonseca; Edição de Camila Moreira)

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