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PANORAMA2-Ameaça de rebaixamento pela S&P alveja mercados

SÃO PAULO, 13 Jan (Reuters) – Uma onda de notícias sobre possíveis rebaixamentos de países da zona do euro golpeava os mercados financeiros globais nesta sexta-feira, enfraquecendo ainda mais o sentimento, já frágil após um leilão de títulos públicos italianos aquém das expectativas. Ativos de risco, como ações, commodities e moedas de maior rendimento, eram […]

Por Da Redação
13 jan 2012, 13h49
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  • SÃO PAULO, 13 Jan (Reuters) – Uma onda de notícias sobre possíveis rebaixamentos de países da zona do euro golpeava os mercados financeiros globais nesta sexta-feira, enfraquecendo ainda mais o sentimento, já frágil após um leilão de títulos públicos italianos aquém das expectativas.

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    Ativos de risco, como ações, commodities e moedas de maior rendimento, eram os mais afetados. A busca por segurança, por outro lado, beneficiava o dólar e os bônus norte-americanos e alemães, com estes últimos batendo recorde de alta.

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    Em mais um sinal da apreensão do investidor, os spreads entre os papéis públicos de Espanha, Bélgica e França e os bônus alemães subiam após as notícias sobre a S&P.

    Uma fonte sênior da zona do euro afirmou que a agência de classificação de risco estaria prestes a rebaixar alguns países do bloco monetário, com exceção de Alemanha e Holanda. A fonte não informou quais ou quantos países poderão ser rebaixados. Outra fonte afirmou que vários países seriam atingidos.

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    “Fiquem em alerta hoje à noite quando os mercados dos Estados Unidos fecharem”, disse outra fonte da zona do euro.

    Uma fonte disse à Reuters que França, Áustria e Eslováquia estariam na mira da S&P. O jornal britânico Financial Times informou que França e Áustria teriam suas notas de crédito rebaixadas em um grau, para “AA+”.

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    Na tentativa de acalmar os ânimos, uma porta-voz do governo francês disse a uma rede de televisão que o país continua sendo um investimento seguro e que pode honrar seus compromissos.

    Em dezembro, a S&P colocou os ratings de 15 países da zona do euro sob revisão negativa de crédito -incluindo os da Alemanha e da França, que têm rating máximo- e informou que “estresses sistêmicos” estavam aumentando na medida em que as condições de crédito se apertavam no bloco de 17 nações.

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    O sentimento dos agentes já mostrava fragilidade desde cedo, após um leilão de títulos públicos da Itália não ter atraído tanta demanda quanto o realizado pela Espanha na véspera.

    Com esse pano de fundo, dados melhores que o esperado sobre a confiança do consumidor norte-americano pouco tinham influência sobre os preços. O índice de confiança Thomson Reuters/Universidade de Michigan subiu a 74,0 na leitura preliminar de janeiro, contra 69,9 em dezembro, marcando o quinto mês seguido de melhora e o maior patamar desde maio de 2011. Economistas ouvidos pela Reuters previam leitura menor, de 71,5.

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    No Brasil, o dólar revertia a queda de mais cedo e subia, chegando a ganhar mais de 1 por cento na máxima do dia. O Ibovespa ameaçava cair abaixo dos 59 mil pontos, enquanto os juros futuros ampliavam a queda.

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    Os DIs já vinham em queda desde o início do dia, devolvendo parte da alta da véspera após novos sinais de fragilidade na indústria brasileira.

    Pela manhã, o mercado soube que o emprego industrial no Brasil caiu 0,1 por cento em novembro ante outubro, terceira queda consecutiva. Apesar de a queda mensal ter sido menor ante os dois meses anteriores, a retração ante novembro de 2010, de 0,5 por cento, foi a maior desde janeiro de 2010, enquanto o crescimento no acumulado de 2011 voltou a diminuir.

    Veja como estavam os principais mercados às xxhxx desta sexta-feira:

    CÂMBIO

    O dólar era cotado a 1,7912 real, em queda de 0,38 por cento frente ao fechamento anterior.

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    BOVESPA

    O Ibovespa caía 1,31 por cento, para 59,133 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,2 bilhões de reais.

    ADRs BRASILEIROS

    O índice dos principais ADRs brasileiros caía 1,15 por cento, a 31.127 pontos.

    JUROS <0#2DIJ:>

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    Os contratos de DI exibiam baixa, com o DI janeiro de 2013 em 10,000 por cento ao ano ante 10,050 por cento no ajuste anterior.

    EURO

    A moeda comum europeia era cotada a 1,2674 dólar, ante 1,2823 dólar no fechamento anterior.

    GLOBAL 40

    O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, mantinha-se estável em 132,063 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,720 por cento ao ano.

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    RISCO-PAÍS

    O risco Brasil subia 7 pontos, para 236 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 6 pontos, a 391 pontos-básicos.

    BOLSAS DOS EUA

    O índice Dow Jones caía 0,68 por cento, a 12.385 pontos, o S&P 500 tinha baixa de 0,75 por cento, a 1.285 pontos, e o Nasdaq registrava variação negativa de 0,68 por cento, aos 2.706 pontos.

    PETRÓLEO

    Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto recuava 0,37 dólar, ou 0,37 por cento, a 98,73 dólares por barril.

    TREASURIES DE 10 ANOS

    O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,8532 por cento ante 1,9260 por cento no fechamento anterior.

    (PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Por José de Castro; Edição de Hélio Barboza)

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