Operação liderada pela Secretaria da Fazenda de São Paulo fechou quatro postos de gasolina que fraudavam a quantidade de venda de combustível ao consumidor. Nesse tipo de fraude, as bombas são adulteradas para forjar um volume de abastecimento maior do que efetivamente é realizado.
O governador Geraldo Alckmin participou do fechamento de um posto revendedor, na região do Ipiranga, zona sul da capital. Fiscalização realizada em julho de 2017 neste posto já havia constatado que as bombas de abastecimento continham mecanismos que adulteravam o volume do combustível comercializado em até 11% do produto vendido ao consumidor.
Outros três estabelecimentos também tiveram as inscrições cassadas pelo mesmo motivo e foram lacrados pela Secretaria da Fazenda. Sem a inscrição estadual, o posto fica impedido de exercer o comércio de combustíveis.
De acordo com os fiscais, os postos substituem componentes da placa eletrônica das bombas. Dessa forma, o marcador da bomba medidora adulterada exibe uma quantidade de combustível maior do que a efetivamente injetada no tanque do veículo.
Os outros postos lacrados ficam no Jardim Marilu, em Ribeirão Preto e Jacareí, esses dois últimos no interior do Estado.
Os sócios dos estabelecimentos penalizados com a cassação da inscrição ficarão impedidos de exercer o mesmo ramo de atividade, ainda que em estabelecimento distinto. Também ficarão proibidos de entrar com pedido de inscrição de nova empresa, neste mesmo ramo de atividade, pelo prazo de cinco anos.
Os donos dos postos de gasolina não foram localizados para comentar a lacração dos estabelecimentos.