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Operação do Pão de Açúcar não teria dado certo sem aprovação de Dilma

O empresário Abílio Diniz só teria se decidido pela fusão com o Carrefour depois de consultar o BNDES e a presidente Dilma Rousseff

Por Angela Pimenta
29 jun 2011, 14h46
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  • A aprovação do governo era crucial para a engenharia financeira do novo “Carreçúcar”, que só ficaria de pé com o investimento de 4,5 bilhões de reais a ser feito pelo BNDES

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    O empresário Abílio Diniz só teria se decidido pela fusão com o Carrefour depois de consultar o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que por sua vez teria recebido o sinal verde da presidente Dilma Rousseff.

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    Recentemente, Diniz procurou Coutinho para falar da fusão. Seu argumento principal era a iminente oferta hostil do grupo francês Casino – sócio do Pão de Açúcar e maior competidor do Carrefour. Diniz também teria descrito ao presidente do BNDES o formato da fusão, que conta com a participação do grupo Gama, de André Esteves.

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    A aprovação do governo era crucial para a engenharia financeira do novo “Carreçúcar”, que só ficaria de pé com o investimento de 4,5 bilhões de reais a ser feito pelo BNDES. Como bons adeptos da escola desenvolvimentista, tanto Dilma quanto Coutinho apoiam a criação de “campeões nacionais”, como deverá ser a nova cadeia de varejo.

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    Se aprovada pelo Cade, ela deverá abocanhar cerca de 30% do mercado do país. E é bom lembrar também que Diniz, que apoiou a candidatura de Dilma à presidência, goza da admiração dela. Ele é um dos conselheiros da Câmara de Gestão e Competitividade do Planalto, que visa aprimorar a gestão da máquina federal.

    Na cerimônia de lançamento da iniciativa, no dia 11 de maio, Dilma fez elogios rasgados ao empresário: “O meu amigo Abilio Diniz dispensa apresentações. Não poderíamos contar com conselheiro mais oportuno do que o maior empreendedor brasileiro do ramo de varejo, distribuição e logística. Atender bem o consumidor, no tempo certo e da forma adequada é ensinamento de grande utilidade para o governo – para qualquer governo -, cuja obrigação mais importante é, justamente, responder adequadamente, sem demora, às demandas dos cidadãos.”

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