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OMC: Azevêdo defende o combate ao protecionismo

O novo diretor-geral afirma que a prioridade da OMC neste momento é incentivar a liberalização comercial

Por Da Redação
8 Maio 2013, 17h02
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  • O novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, mostrou-se desfavorável às medidas protecionistas em seu primeiro discurso após a eleição. Ele alertou para o cenário de desaceleração da economia mundial e que elas são uma tendência desde a crise iniciada em 2008. “Tendências protecionistas emergiram e continuam. Precisamos combatê-las”, estimulou Azevêdo, ressaltando que o risco vem de todas as regiões do globo.

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    O diretor, que assumirá o cargo em 1º de setembro, pontuou que a prioridade da OMC no momento é incentivar a liberalização comercial, além de conter o protecionismo. “É o que temos feito, os 159 membros. Temos diferentes visões sobre como fazer isso”, observou ele.

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    Em relação ao comércio global, Azevêdo diz que a “OMC está num momento muito crítico” e que as bases para resolver essa questão estão totalmente travadas. Toda essa dinâmica contribui para uma extensão do tempo de recuperação do mundo como um todo.

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    A quixotesca missão do próximo diretor-geral da OMC

    Ele ainda destaca a importância em procurar desbloquear a Rodada Doha para o sistema multilateral de comércio. “No momento, (a discussão) não é sobre o que queremos, mas para salvar o que temos”, afirmou.

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    De acordo com o diretor-geral, a próxima reunião da OMC no final do ano, em Bali (Indonésia), será crucial para promover uma recuperação do sistema multilateral e gerar resultados significativos. O objetivo é que mais países voltem a integrar a Rodada Doha. Para isso, resta pensar em uma maneira de ampliar a agenda comercial, medida complicada de ser tomada devido ao bloqueio das negociações de Doha.

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    Missão – Azevêdo assume o cargo com uma missão quixotesca: obter um acordo de liberalização do comércio que satisfaça a todos os países integrantes da OMC. A última rodada de negociações, em 2008, terminou num impasse. De lá para cá pouco mudou – não houve sequer recuperação plena da crise econômica que se alastrou naquele ano. Os países emergentes querem trânsito livre para suas commodities e o fim de subsídios agrícolas em países ricos; nações industrializadas querem o fim de barreiras para a exportação de seus produtos. Nenhum dos dois grupos pode impor sua vontade.

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