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OCDE reduz previsão de crescimento do Brasil para 2011 e 2012

Entidade afirma que a estratégia do Banco Central para controlar a inflação "não está isenta de riscos"

Por Da Redação
25 Maio 2011, 08h59
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  • A Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu nesta quarta-feira suas previsões de crescimento para o Brasil em seu relatório semestral de perspectivas econômicas tanto para este ano quanto para o próximo em um contexto de tensões inflacionárias. A entidade calcula agora que o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, após o crescimento de 7,5% constatado em 2010, será neste ano de 4,1% – e não de 4,3%, como era estimado em novembro.

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    Para 2012, a ascensão prevista ficou em 4,5%, ante 5% calculado seis meses atrás. Os autores do relatório destacaram que o arrefecimento da demanda interna é consequência do endurecimento da política monetária. O texto aponta ainda o efeito da valorização do real, que foi de 9% no ano passado, e as intervenções Banco Central para conter o aumento do nível de reservas a um número próximo aos 300 bilhões de dólares.

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    O relatório assinala também que os incrementos sucessivos do imposto que taxa as operações financeiras a partir do exterior não restringiu os fluxos de entrada de capital de forma sustentada. A OCDE fez referência ao corte anunciado pelas autoridades brasileiras de 50 bilhões de reais no orçamento federal deste ano, equivalente a 0,5% do PIB, e considerou que os primeiros sinais da evolução da arrecadação fiscal “são promissórios”.

    Inflação – A OCDE considerou que as pressões inflacionárias vão persistir, embora se estabilize o preço das matérias-primas, e assim calcula que a inflação subirá neste ano (após 5,9% em 2010) até 6,6%, e ficará relativamente moderada em 2012 em 5,1%.

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    A entidade advertiu que a estratégia do Banco Central para controlar a inflação “não está isenta de riscos”. Além disso, acrescentou que os fluxos de capitais poderiam exacerbar essas pressões inflacionárias, enquanto uma política para regular as entradas desses fluxos ameaçaria reduzir o crescimento econômico.

    Outros países – A OCDE fez também previsões a respeito da economia japonesa. De acordo com o órgão, após as previsões de recessão de 0,9% para 2011, o Japão deverá registrar um crescimento de 2,2% em 2012

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    (Com agência EFE)

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