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Novo presidente do Banco Mundial assume e diz que irá lutar contra a pobreza

O novo presidente do Banco Mundial (BM), o sul-coreano naturalizado norte-americano, Jim Yong Kim, assumiu suas funções nesta segunda-feira em Washington com o compromisso de servir “as populações que vivem na pobreza” em um momento “crucial” da economia mundial. “Os dirigentes europeus deveriam assumir suas responsabilidades e resolver a crise financeira e econômica na zona […]

Por Mark Wilson
2 jul 2012, 16h40
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  • O novo presidente do Banco Mundial (BM), o sul-coreano naturalizado norte-americano, Jim Yong Kim, assumiu suas funções nesta segunda-feira em Washington com o compromisso de servir “as populações que vivem na pobreza” em um momento “crucial” da economia mundial.

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    “Os dirigentes europeus deveriam assumir suas responsabilidades e resolver a crise financeira e econômica na zona do euro, que se prolonga já pelo quarto ano, uma vez que isso tem impacto no resto do mundo”, advertiu Kim.

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    Designado para um mandato de cinco anos, Kim, um médico e antropólogo de 52 anos que presidia a Universidade de Dartmouth em New Hampshire (nordeste) desde 2009, disse que assumia o cargo com “humildade” e “em um momento crucial da economia mundial”, em um curto discurso na sede do BM.

    Pouco conhecido pelo grande público e sem experiência em matéria financeira e política de alto nível, Kim, que substituiu o também norte-americano Robert Zoellick, justificou sua ascensão à cabeça do BM dizendo que passou a maior parte de sua vida adulta “entre as populações mais pobres do mundo”.

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    “No Banco Mundial continuaremos trabalhando com inovação e rigor analítico e em associação com os governo, as organizações da sociedade civil, o setor privado e principalmente com as pessoas que vivem na pobreza, que aspiramos a servir”, disse.

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    Kim – designado no dia 16 de abril após concorrer com a ministra nigeriana de Finanças, Ngozi Okonjo-Iweala, – recordou que o BM possuía dois “objetivos paralelos”: dinamizar a economia e erradicar a pobreza.

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    Nos debates anteriores também apareceu outro competidor, o colombiano José Antonio Ocampo, um ex-ministro que junto de Okonjo-Iweala tentou quebrar a regra não escrita segundo a qual a presidência do BM pertence sempre a um norte-americano e a do FMI a um europeu.

    “No Banco Mundial continuaremos trabalhando com inovação e rigor analítico e em associação com os governos, as organizações da sociedade civil, o setor privado e com as pessoas que vivem na pobreza, que aspiramos a servir”, afirmou.

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    Em um comunicado posterior, Kim afirmou que “é urgente que os países europeus tomem as medidas necessárias para restabelecer a estabilidade” financeira e econômica, já que suas ações “terão um impacto no crescimento do conjunto de regiões” mundiais. “A primeira missão do Banco Mundial nesta crise é fazer com que os países pequenos e médios sejam protegidos”, completou.

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    Criado junto ao Fundo Monetário Internacional na conferência de Bretton Woods (Estados Unidos) em 1946, o BM conta com 187 países-membros e possuía ao final de junho de 2011 um total de empréstimos concedidos de 258 bilhões de dólares.

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    Nascido em Seul, Kim se mudou para os Estados Unidos aos cinco anos. Especialista em tuberculose e Aids, ele destinou a maior parte de sua carreira à pesquisa, antes de começar a realizar ajuda humanitária, sendo cofundador do Partners in Health (Sócios para a Saúde).

    Durante sua atuação humanitária, Kim se caracterizou como um forte crítico ao nível de ajuda pública para o desenvolvimento, considerada por ele como insuficiente e mal direcionada.

    Uma organização não governamental, a Oxfam, pediu na semana passada a Kim que “atuasse rapidamente” para proteger os países pobres das consequências da crise da dívida na Europa.

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    “A crise do euro se converteu em uma grande ameaça para os países em desenvolvimento, já afetados pela volatilidade dos preços dos alimentos e pelos cortes na ajuda ao desenvolvimento”, disse a Oxfam.

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