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Novo ajuste italiano prevê ‘medidas muito fortes’ para 2012/2013

O ministro italiano da Economia, Giulio Tremonti, anunciou nesta quinta-feira “medidas muito fortes para 2012-2013”, no âmbito de um plano de ajuste reforçado que pretende aumentar os ganhos financeiros em até 20% para atingir o equilíbrio fiscal em 2013. “Teremos que cortar quase à metade o déficit deste ano, que será de 3,8% a 3,9% […]

Por Vincenzo Pinto
11 ago 2011, 09h34
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  • O ministro italiano da Economia, Giulio Tremonti, anunciou nesta quinta-feira “medidas muito fortes para 2012-2013”, no âmbito de um plano de ajuste reforçado que pretende aumentar os ganhos financeiros em até 20% para atingir o equilíbrio fiscal em 2013.

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    “Teremos que cortar quase à metade o déficit deste ano, que será de 3,8% a 3,9% (do PIB)”, explicou Tremonti, ao detalhar diante dos parlamentares as linhas do plano que deve ser adotado até o dia 18 de agosto.

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    O ministro reconheceu que a Itália recebeu indicações de outros países europeus e do Banco Central Europeu (BCE).

    O governo conservador também anunciou que, “com exceção das obrigações estatais, todos os títulos financeiros terão taxas de 12,5% a 20%”. Até agora, essas taxas eram de 12,5%.

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    Tremonti afirmou que o governo irá se comprometer a intervir para atingir “a libertação da economia e privatizar empresas públicas”, como aquelas de transporte, eletricidade e manejo de resíduos.

    A situação é tão delicada que o governo pensou em agrupar os dias de festa de modo a “aumentar a produtividade”.

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    Tremonti também confirmou que a assistência social e as aposentadorias serão cortadas, mas não deu maiores detalhes, e mencionou vagamente que pensa em reduzir o custo da política, uma exigência da opinião pública, indignada com as grandes remunerações dos parlamentares e vereadores.

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    O ministro assegurou que o estatuto dos trabalhadores será reformado para introduzir uma maior flexibilidade trabalhista, embora “não vamos aceitar tudo o que nos recomendam”.

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    Entre as medidas que o governo programa aparece a de reforçar a luta contra a evasão fiscal, um dos grandes males da Itália, e não exclui introduzir um tipo de imposto de “solidariedade”.

    O magnata das comunicações e chefe de governo italiano, Silvio Berlusconi, se opõe a qualquer aumento de impostos e ainda menos a um imposto ao patrimônio, que o afetaria pessoalmente.

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