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Na contramão da média nacional, desemprego subiu em 13 capitais em 2018

Número de pessoas sem trabalho nos grandes centros urbanos é maior que no interior, aponta IBGE

Por Da redação
Atualizado em 22 fev 2019, 11h22 - Publicado em 22 fev 2019, 09h52
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  • A taxa de desemprego  em 2018 foi a maior dos últimos sete anos em 13 capitais do país, na contramão da média nacional de 12,3% no ano passado. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

    As capitais que tiveram desemprego maior em 2018 do que em 2017 são Aracaju (SE), Bélem (PA), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

     

     

    O Sudeste foi a região com maior proporção de capitais com recorde de desemprego em 2018, com altas registradas em três das quatro sedes de governos estaduais. Metade das capitais do Norte e dois terços das do Nordeste estão nessa situação. Apenas no Centro-Oeste nenhuma capital apresentou alta na taxa de desocupação.

    Também houve aumentos no desemprego em oito regiões metropolitanas. Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a comparação entre os dois recortes geográficos dá uma indicação das características dessa desocupação: “percebe-se que o problema é mais forte nos grandes centros urbanos, acompanhando as maiores concentrações da população. É um desemprego metropolitano, bem maior do que no interior do país”.

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    Mesmo nos estados em que a desocupação caiu entre 2017 e 2018, a situação não melhorou no longo prazo. “Observamos que nenhuma capital ou região metropolitana teve redução na desocupação entre 2014 e 2018. Ao contrário, há aumentos bastante expressivos no período”, explica Cimar.

    Para o pesquisador, outro sintoma do problema é a carteira de trabalho, que sofreu queda em todos os estados entre 2017 e 2018. Na comparação mais longa, desde 2014 as quedas são ainda mais expressivas. “Isso revela a qualidade do emprego sendo gerado nos últimos anos. Com a redução da carteira de trabalho e o aumento da informalidade, a contribuição para a Previdência também cai, o que cria problemas mais à frente”, conclui Cimar.

     

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