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Na 2ª semana de paralisação, Republicanos pedem diálogo com Democratas

Democratas afirmam que só sentarão para negociar depois que houver uma votação em favor do fim da paralisação do estado

Por Da Redação
8 out 2013, 15h16
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  • O líder republicano e presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, fez um claro apelo nesta terça-feira aos democratas para que sentem à mesa para negociar e colocar fim à paralisação do governo dos Estados Unidos, que já entrou em sua segunda semana. Boehner reuniu a imprensa após uma reunião com deputados republicanos para afirmar a disposição do partido em negociar e dizer que são os democratas que não aceitam sentar à mesa de negociação.

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    Por outro lado, em resposta, o líder democrata no Senado, Harry Reid, disse que os membros do partido estão prontos a negociar os gastos do setor público na casa, assim que os republicanos concordarem em acabar com a paralisação do governo e aumentar o teto da dívida pública. “Todos têm meu compromisso: abram o governo, elevem o teto da dívida, e nós conversaremos sobre qualquer coisa que vocês quiserem”, disse Reid, dirigindo-se à oposição.

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    Em seu site, o presidente Barack Obama postou um apelo pedindo que a população convoque Boehner e os deputados republicanos e votar. A postagem mostra também o vídeo de uma entrevista dada por Boehner afirmando que ele não conseguiu votos suficientes na Câmara para acabar com a paralisação. A mensagem de Obama é: “Boehner diz que não tem votos suficientes para colocar fim à paralisação, mas as pessoas que contam dizem outra coisa. Só há um jeito de descobrir a verdade: vote”.

    Nos Estados Unidos, o partido Republicano tem por regra não votar qualquer proposta que a maioria dos parlamentares da legenda não apoie, como é o caso do plano de liberação de recursos que é o alvo do impasse atual.

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    Paralisações – As atividades da Casa Branca estão parcialmente paralisadas desde terça-feira passada, após o prazo para a votação do orçamento do novo ano fiscal ter expirado. Com a falta de acordo entre o Senado, cuja maioria é democrata, e Câmara, maioria republicana, os EUA também se aproximam de um possível calote no dia 17 de outubro, quando inúmeras obrigações estatais no valor de 78 bilhões de dólares vencem.

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    Sob pressão para manter seu partido unido e para estancar a deterioração da imagem dos republicanos perante a opinião pública americana, Boehner foi enfático ao destacar a disposição para negociar: “Tudo que estamos pedindo é para sentarmos e conversarmos”, apelou. “É hora de nós sentarmos e resolvermos nossas diferenças”, completou.

    Esta é a primeira abertura ao diálogo que os republicanos mostram após semanas de queda-de-braço com seus opositores no Congresso. Contudo, a negociação proposta pelo partido continua tendo como contrapartida o adiamento do Obamacare, o plano de reforma da saúde criado pelo governo Obama.

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    (com Estadão Conteúdo)

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