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Monitor de gastos: governo já pagou 50% dos recursos para combate à crise

Dos R$ 599,56 bilhões de medidas para pagamento de auxílios a cidadãos, entes federativos e crédito para empresas, R$ 300,2 bi já foram efetivamente pagos

Por Larissa Quintino Atualizado em 17 jul 2020, 10h58 - Publicado em 17 jul 2020, 09h03
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  • DINHEIRO NA MÃO - Do orçamento para a crise, governo já pagou metade; maior parte dos recursos é para auxílio emergencial de R$ 600 - (Sandro Pereira/VEJA)

    Desde o início de abril, o Ministério da Economia passou a liberar bilhões e bilhões de reais para uma série de medidas que visava combater o coronavírus. O dinheiro vai tanto para cuidados com a saúde – como dinheiro para estados e municípios e despesas a mais dos ministérios – e principalmente para a mão de trabalhadores e empresários afetados pela queda da demanda e as necessárias medidas de distanciamento social para combate a pandemia. Mais de três meses depois do início das parcelas do auxílio emergencial, programa celebrado pelo executivo como um dos responsáveis de ter segurado a economia durante a crise, o governo federal pagou 50% do orçamento destinado para o combate ao coronavírus monitorado por VEJA.

    Todo esse dinheiro que tem como destino certo os brasileiros, assim como outros recursos públicos, deve ser verificado. Por isso, VEJA traz um monitor de gastos públicos durante a pandemia. Foram selecionadas as medidas que tem impacto ao cidadão para que se tenha transparência desse recurso, afinal, o dinheiro usado é de ninguém mais, ninguém menos que nós, contribuintes. O monitor de gastos será atualizado semanalmente, com dados compilados pelo Executivo, Senado Federal e apurados pela reportagem de VEJA.

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    Ao todo, o gráfico monitora o gasto de 599,56 bilhões de reais. Desses, 506,20 bilhões de reais são dinheiro novo (auxílio emergencial, benefício para quem teve redução do salário, pagamento de conta de luz de pessoas de baixa renda, auxílio para estados e municípios via medida provisória, ampliação do Bolsa Família, financiamento de folha salarial, verba para ministérios para combate à Covid-19) e outros 93,46 bilhões de recursos adiantados (13º salário, adiantamento de verba para auxílio-doença e BPC, FGTS e abono do PIS/Pasep). O gasto previsto, inclusive, tem subido com a abertura de crédito extra devido a prorrogação do auxílio emergencial, por exemplo.

    Na semana de 17 de julho, os pagamentos chegaram a 50,03% do orçamento monitorado por VEJA. A liberação de mais uma parcela do auxílio para estados e municípios, dotação orçamentária para Ministérios e a liberação do saque emergencial do FGTS para nascidos em março, aumentaram a porcentagem de pagamentos nesta semana em relação ao período anterior, quando 45,96% haviam sido pagos até 10 de julho.

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    Dados atualizados em 10 de julho, às 8h43

    VEJA monitora os gastos desde 8 de maio. Na data, o governo havia pago, efetivamente, 24,97% do orçamento. Na semana encerrada em 15 de maio, os pagamentos chegaram aos 26%, com maior liberação do auxílio de proteção ao emprego e orçamento extra para os ministérios. Em 22 de maio, o percentual de pagamento chegou a 37,59% do previsto. Em 29 de maio, os pagamentos, percentualmente, diminuíram, ficando em 35%. Isso porque o governo liberou mais dinheiro na previsão (28,7 bi de reais do auxílio emergencial e mais 29 bi de reais para o ministério da saúde).

    Em junho, o percentual na semana do dia 5 chegou a 39,95% dos gastos, e, na semana do dia 12, empenho do orçamento ficou em 37%, á que o governo liberou mais 20 bilhões de reais dos cofres públicos para servirem de garantia de empréstimo a pequenas e médias empresas. Neste caso, como a base de gastos aumentou e os pagamentos não acompanharam o mesmo ritmo, o percentual caiu. Na semana de 19 de junho, os gastos chegaram a 44,9%. Na semana de 29 de junho, os pagamentos atingiram 46,3% do orçamento. Em 3 de julho, o governo havia pago 44,3% do serviço — mais uma vez, há queda no percentual pois houve aumento de crédito.

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    Os pagamentos do adiantamento de auxílio-doença e BPC, segundo o órgão, já começaram a ser feitos, mas ainda não foi informado o quanto foi liberado. Por isso, os dados de pagamento destas despesas seguem zerados no monitor de VEJA.

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