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MMX deve pedir recuperação judicial nesta quinta-feira

Mineradora informou que alternativa é a mais adequada diante da situação financeira da empresa

Por Da Redação
16 out 2014, 09h39
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  • A mineradora MMX, do empresário Eike Batista, vai entrar com pedido de recuperação judicial na Justiça de Minas Gerais. O advogado Sergio Bermudes afirmou que a documentação já está pronta e deverá ser entregue nesta quinta-feira à Justiça. É a terceira empresa do antigo império X a pedir proteção, seguindo os passos da petroleira OGX e do estaleiro OSX. A companhia tentou costurar a venda de ativos para evitar a medida, mas a combinação da queda livre do preço do minério de ferro e embargos ambientais tornaram a decisão inadiável.

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    “Não obstante os esforços da administração na negociação com credores e na busca por potenciais investidores, o pedido de recuperação judicial configurou-se como a alternativa mais adequada diante da situação econômico-financeira da companhia”, disse a controladora MMX, em fato relevante.

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    O pedido deve ser feito pela MMX Sudeste Mineração, subsidiária sob a qual fica a Unidade de Serra Azul (MG), onde estão as minas Tico-Tico e Ipê. A dívida sujeita à recuperação é de 370 milhões de reais, o que inclui serviços já executados por fornecedores.

    A MMX Mineração Metálicos S.A., controlada por Eike e que engloba todos os ativos do grupo, fica de fora, assim como uma parte da dívida, ainda em discussão. Ao final do primeiro trimestre, a holding tinha uma dívida de 966 milhões de reais, dos quais 718 milhões de reais com fornecedores.

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    “A MMX é uma empresa saudável, que vive um contratempo por conta da situação do grupo X. Mas tem plena condição de se recuperar”, disse o advogado Bermudes, que também trabalha no processo de recuperação judicial da OGX.

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    A situação crítica levou a MMX a demitir nos últimos dias 200 dos 420 trabalhadores do setor operacional do complexo de minas de Serra Azul. Ao todo, são 550 funcionários na unidade, considerando também o pessoal ligado à manutenção e setor administrativo. A MMX não comenta as demissões.

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    O sindicato quer o cancelamento das demissões e no dia 21 terá uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas para tratar do caso. “Temos a informação de que a MMX não tem caixa para manter os funcionários e as demissões podem aumentar nos próximos dias”, afirmou Agostinho José de Sale, presidente do sindicato.

    As atividades operacionais da MMX Sudeste, na região da Serra Azul, estão suspensas desde a primeira semana de setembro. Na segunda-feira, a MMX informou que manterá a paralisação por tempo indeterminado “a fim de otimizar recursos e adequar custos frente ao cenário de reposicionamento estratégico em que a companhia se encontra”.

    (Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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