Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ministério Público brasileiro pede à Chevron US$ 10 bi por derrame de óleo

O Ministério Público Federal em Campos (RJ) pediu o pagamento de 10 bilhões de dólares à empresa americana Chevron por um derrame de óleo detectado há um mês na mesma zona onde aconteceu um vazamento em 2011, informou a companhia nesta quarta-feira. “O montante de 20 bilhões de reais (10,9 bi de dólares) é arbitrário […]

Por Por Claire de Oliveira
4 abr 2012, 14h09
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Ministério Público Federal em Campos (RJ) pediu o pagamento de 10 bilhões de dólares à empresa americana Chevron por um derrame de óleo detectado há um mês na mesma zona onde aconteceu um vazamento em 2011, informou a companhia nesta quarta-feira.

    Publicidade

    “O montante de 20 bilhões de reais (10,9 bi de dólares) é arbitrário e especulativo e não está baseado em fatos”, disse a Chevron em um comunicado.

    Publicidade

    O Ministério pediu à justiça para que imponha uma sanção contra a Chevron e a empresa Transocean, operadora da plataforma envolvida nos derrames.

    A empresa americana, que já havia sido multada em 33,4 milhões de dólares, e acusada judicialmente pelo desastre de 2011, foi acusada de “cometer uma série de erros” que causaram no dia 4 de março um novo vazamento de óleo no Campo de Frade, 370 km a noroeste do Rio, segundo um comunicado do promotor Eduardo Santos.

    Publicidade

    O novo derrame foi detectado a 3 km da área onde aconteceu o vazamento de 3.000 barris em novembro de 2011.

    “Esta segunda ação judicial faz parte de uma série ultrajante de ações perpetradas pelo mesmo promotor que anteriormente apresentou ações criminais e civis igualmente absurdas”, disse a Chevron em um comunicado enviado à AFP.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Segundo a Chevron, em março foram derramados apenas alguns litros de petróleo e a empresa negou que ambos casos estejam relacionados. As autoridades, no entanto, suspeitam que a quantidade foi maior.

    De acordo com a promotoria do caso, o derrame ainda não “foi contido” e os “prejuízos ambientais e ao patrimônio do Brasil são, a esta altura, incalculáveis”.

    Publicidade

    Após o primeiro vazamento, a Chevron iniciou a suspensão de suas atividades de produção no Brasil, concentradas no Campo do Frade.

    A promotoria do Rio de Janeiro pediu também a paralisação dessas atividades assim como a proibição da empresa do envio de ganhos ao exterior.

    Publicidade

    No dia 21 de março, essa mesma autoridade fez uma denúncia por delito ambiental contra Chevron e 17 empregados dessa empresa, inclusive seu presidente no Brasil, George Buck, por causa do derrame de novembre.

    Continua após a publicidade

    Buck e mais três funcionários foram acusados de dificultar a ação fiscalizadora das autoridades ao “apresentar um plano de emergência enganoso” e “alterar documentos apresentados às autoridades”, segundo a denúncia.

    A promotoria pediu que Buck fosse condenado a 31 anos e 10 meses de prisão.

    “Como nas ações civis e criminais anteriores, confiamos que uma análise transparente e imparcial dos fatos demonstrará que a Chevron e seus empregados responderão de forma responsável e apropriada ao incidente”, insistiu a petroleira em comunicado.

    Desde 23 de novembro, a empresa está impedida de realizar atividades de perfuração no Brasil.

    Até o acidente de 2011, a petroleira era responsável por 3,6% da produção de petróleo no Brasil e de 1% da produção de gás natural, segundo dados oficiais.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.