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México é o país mais perigoso do mundo para exercer jornalismo, diz ONG

Genebra, 19 dez (EFE).- O México é, pelo segundo ano consecutivo, o país mais perigoso do mundo para exercer a profissão de jornalismo, segundo o relatório anual publicado nesta segunda-feira pela ONG Campanha Emblema de Imprensa (PEC, na sigla em inglês). Esta organização com estatuto consultivo da ONU, fundada em 2004 por jornalistas de vários […]

Por Da Redação
19 dez 2011, 12h59
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  • Genebra, 19 dez (EFE).- O México é, pelo segundo ano consecutivo, o país mais perigoso do mundo para exercer a profissão de jornalismo, segundo o relatório anual publicado nesta segunda-feira pela ONG Campanha Emblema de Imprensa (PEC, na sigla em inglês).

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    Esta organização com estatuto consultivo da ONU, fundada em 2004 por jornalistas de vários países, registra um número de ‘pelo menos’ 12 jornalistas assassinados no México em 2011 e o relaciona à ‘guerra entre o Exército e os cartéis do tráfico de drogas no norte do país’.

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    Mas a entidade indica que ‘o registro poderia até ser mais elevado se levados em conta vários casos não resolvidos de desaparecidos’.

    A PEC registra 106 jornalistas assassinados no mundo ao longo de 2011, 105 em 2010 e 122 em 2009 (32 deles massacrados em um só dia nas Filipinas).

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    ‘Este ano foi particularmente perigoso para numerosos profissionais da imprensa devido às revoltas em países árabes. Pelo menos 20 jornalistas perderam a vida no exercício da profissão durante a cobertura desses eventos’, disse o secretário-geral da PEC, Blaise Lempen.

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    ‘Outros 100 representantes da imprensa foram alvo de ataques, assédio, prisões ou ficaram feridos durante os fatos no Egito, Líbia, Síria, Tunísia e Iêmen’, acrescentou.

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    O Paquistão foi novamente o segundo país mais violento, com 11 jornalistas assassinados, sobretudo na fronteira com o Afeganistão. A lista segue com Iraque e Líbia (7 jornalistas assassinados), Filipinas, Brasil e Honduras (6 em cada), Iêmen (5), Somália (4), e Afeganistão, Egito, Índia, Rússia e Peru (3 em cada).

    Dois jornalistas morreram no Barein e Tailândia e outros 23 profissionais de imprensa de imprensa foram assassinados em outros tantos países e territórios.

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    Por regiões, a América Latina foi o lugar mais perigoso para o jornalismo em 2011, com 35 profissionais assassinados durante o ano. Segundo a PEC, a evolução da situação na América Latina é ‘preocupante’, já que, além dos assassinatos de jornalistas, ‘multiplicaram-se as ameaças e ataques contra a imprensa’.

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    ‘A liberdade de imprensa está ameaçada em vários países devido às manobras dos governos que tendem a controlar as informações mediante o descrédito e a intimidação dos jornalistas, o assédio sobre o plano judicial e a autocensura’, afirma o relatório.

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    No caso dos países árabes, segundo a PEC, um ano depois do início da revolução na Tunísia – que desencadeou a Primavera Árabe, o progresso ‘foi lento no terreno e os hábitos do passado seguem restringindo a liberdade de expressão’.

    ‘Os jovens que se expressam através das redes sociais, nos blogs e nas ruas continuam enfrentando o uso da força’, disse a presidente da ONG, Hedayat Abdel Nabi.

    As mulheres jornalistas em particular ‘pagaram um preço muito pesado na Primavera Árabe, durante a qual foram alvo de numerosos casos de violência sexual no Egito e Líbia’, declarou.

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    No terreno positivo, a PEC destaca que há uma maior tomada de consciência por parte de governos e organizações internacionais sobre o fato de que a profissão de jornalista enfrenta riscos maiores e deve se beneficiar de uma maior proteção em razão da multiplicação dos conflitos. EFE

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