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Mesmo em meio a crise energética, governo desliga 21 térmicas

Melhora pontual no regime de chuvas e recorde de geração de energia eólica possibilitou decisão, que deve gerar economia de R$ 5,5 bi até o fim do ano

Por Da Redação
6 ago 2015, 12h15
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  • Mesmo em meio à crise energética enfrentada pelo país, o governo decidiu desligar 21 usinas térmicas a partir do próximo sábado. No total, elas somam 2 mil megawatts (MW) de energia. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a economia com a medida será de 5,5 bilhões de reais até o final do ano, pois as térmicas que serão desligadas são as mais caras do sistema.

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    Em paralelo, no mercado de comercialização, o risco de déficit na geração de energia tem provocado prejuízos bilionários para os geradores e ameaça paralisar os negócios. Muitas empresas continuam sendo protegidas pela Justiça e não farão o pagamento que soma 3 bilhões de reais.

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    A decisão de desligar as térmicas, proposta pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), foi anunciada após reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O ministério atribuiu a medida aos recordes de geração de energia eólica da região Nordeste e o nível dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que devem atingir o patamar de 30% até novembro.

    O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, também destacou a redução do consumo de energia para justificar o desligamento das térmicas. “Há uma previsão de redução da carga em 2015 em cerca de 1,8%. O conjunto desses fatores nos permitiu tomar a decisão com segurança”, disse.

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    Mesmo com o desligamento anunciado nesta quarta-feira, restam cerca de 10 mil MW em térmicas ligadas. “Já tivemos 15 mil megawatts no momento crítico”, ressaltou o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.

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    Apesar da economia esperada, Braga disse que ainda não é possível estimar qual o impacto que a medida terá na conta de luz. “A Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], nos próximos dias, fará os estudos para apontar a partir de então qual será a conduta com relação às bandeiras [tarifárias]”, acrescentou.

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    Desde janeiro, vigora a bandeira vermelha, com adicional de 5,50 reais a cada 100 quilowatts/hora (kWh) de energia utilizados pelos consumidores. Com as cores verde, amarela e vermelha, as bandeiras servem para indicar as condições de geração de energia no país.

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