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Mercado imobiliário continua aquecido

Para CNI, a diminuição no ritmo de crescimento captada em junho não significa um esfriamento da atividade da construção civil

Por Da Redação
30 jul 2010, 13h12
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  • Apesar do menor ritmo de crescimento em junho, a expansão contínua da construção civil registrada desde dezembro pela sondagem realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o setor continua aquecido. A avaliação foi feita nesta sexta-feira pelo gerente executivo de Pesquisa da entidade, Renato da Fonseca.

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    Segundo informou a CNI, o ritmo de crescimento da construção civil diminuiu em junho. Em uma escala em que valores acima de 50 pontos indicam expansão, o índice de junho ficou em 53,8 pontos, enquanto, no mês anterior, o dado havia chegado a 55,8 pontos. “As medidas governamentais de incentivo à produção industrial editadas durante o auge da crise já foram retiradas e a taxa de juros começou a subir. No entanto, como na área de construção civil as medidas são de mais longo prazo, ainda há estímulo para o setor, que, além disso, conta com sistema de financiamento próprio”, avaliou Fonseca.

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    Para o economista, a reclamação por parte dos empresários da construção em relação à falta de mão de obra qualificada ainda não oferece riscos para a manutenção do crescimento do setor. “Sempre que a economia cresce, faltam recursos, e um dos primeiros que aparecem é a falta de trabalhador qualificado. A saída é investir em programas de capacitação ou dentro da própria empresa para tentar resolver o problema. Pode ser uma armadilha, mas por enquanto não está impedindo contratações no setor”, afirmou o executivo.

    Segundo o economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Luiz Fernando Mendes, a falta de trabalhadores qualificados representa um desafio ainda maior diante da recente industrialização do processo de construção no País. “Até pouco tempo atrás, a construção civil brasileira foi bastante artesanal, com uso intensivo de mão de obra. Com a evolução tecnológica, apesar do uso menos intenso, a necessidade de qualificação é maior”, explicou.

    (com Agência Estado)

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