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‘Melhor para o Reino Unido é seguir na UE’, diz Lagarde, do FMI

Diretora-gerente do Fundo reforça a campanha pela permanência dos britânicos no bloco a menos de uma semana do referendo que pode, na verdade, selar o desembarque

Por Da Redação
17 jun 2016, 10h14
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  • A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu que os eleitores do Reino Unido votem para continuar na União Europeia no plebiscito do dia 23. A dirigente enfatizou os benefícios econômicos para o país por sua participação no bloco.

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    “O pertencimento à UE tornou o Reino Unido um país mais rico, mas também fez dele um país mais diverso, mais empolgante e criativo”, discursou Lagarde em Viena. Ela lembrou que o FMI já advertiu sobre os custos econômicos envolvidos em deixar a UE. Mas, em um discurso sobre o estado da Europa, a ex-ministra das Finanças da França enfatizou os ganhos obtidos por alguns dos 28 membros do bloco.

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    O impacto econômico tornou-se uma questão central do debate no Reino Unido sobre o bloco. Os partidários da manutenção, entre eles o primeiro-ministro David Cameron, argumentam que uma saída da UE seria danosa para a economia nacional. Mas os defensores da saída dizem que na verdade o Reino Unido seria mais rico ao ser beneficiado com o comércio mais livre com outras partes do mundo e com o menor peso de regulações sobre os negócios.

    Lagarde afirmou que o pertencimento à UE era um claro impulso para o comércio e a produtividade. “A formação da UE e do mercado comum tem colaborado para gerar mais comércio do que teria havido caso contrário”, argumentou a dirigente. Ela lembrou que com mais comércio veio mais investimento, à medida que o Reino Unido se tornava mais integrado às cadeias de produção europeias, como no setor aeroespacial ou na produção de carros.

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    A imigração também tem sido um tema importante no debate no Reino Unido. Lagarde lembrou, nesse caso, que os imigrantes representam um impulso para a economia do país.

    O FMI planejava lançar um relatório mais amplo sobre o impacto da saída do Reino Unido sobre a economia da UE nesta sexta-feira, mas atrasou a divulgação em 24 horas, após o assassinato da deputada Jo Cox, do Partido Trabalhista. O crime, ocorrido nesta quinta-feira, levou à paralisação da campanha antes do plebiscito do dia 23.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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