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Mantega atribui resultado do PIB às medidas macroprudenciais

Segundo o ministro, efeitos demoram meses para serem sentidos

Por Da Redação
6 dez 2011, 10h55
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  • O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira que o crescimento nulo da economia brasileira no terceiro trimestre do ano foi provocado pelas medidas macroprudenciais tomadas pelo Banco Central em dezembro do ano passado para conter o crédito e o consumo. Segundo Mantega, o efeito das medidas só começou a ser sentido meses depois. “Encarecemos o crédito, aumentamos o compulsório, houve um aumento forte da taxa de juros no primeiro semestre do ano passado e as medidas só se refletem meses depois”, disse.

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    Mantega afirmou que a estagnação resgistrada no período é passageira e que a economia deve acelerar nos últimos meses do ano. O ministro anunciou que o governo tem mais mecanismos para estimular o consumo interno, com vistas a um crescimento entre 4% e 5% em 2012. No momento, no entanto, não há estudos para aumentar o capital de bancos a fim de elevar a oferta de crédito.

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    Para o ministro, o crescimento menor da economia brasileira ajudou a diminuir o avanço das importações. Isso fez com que houvesse uma diferença entre as compras e vendas externas. O outro ponto citado foi o “câmbio melhor”, que ajudou a aumentar as exportações brasileiras.

    O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre ficou estagnado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número foi puxado por resultados pífios da indústria e do setor de serviços, que recuaram 0,9% e 0,3%, respectivamente, em relação ao segundo trimestre. O desempenho do setor agropecuário, no entanto, impediu que a economia do país retrocedesse no período, e avançou 3,2%. Em relação ao terceiro trimestre de 2010, o PIB cresceu 2,1%. Em valores correntes, a economia brasileira alcançou 1,05 trilhão de reais.

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