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Mantega admite: desoneração da cesta básica é para combater inflação

Segundo o ministro da Fazenda, impacto da redução de impostos sobre a inflação será de 0,2 a 0,6 ponto porcentual

Por Da Redação
11 mar 2013, 19h25
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  • O ministro da Fazenda, Guido Mantega, revelou nesta segunda-feira a verdadeira preocupação do governo ao desonerar a cesta básica: a luta contra a inflação. “A medida beneficia o consumidor, a família de baixa e média renda e também é uma luta contra a inflação, que o governo vem travando. Temos certeza de que (a inflação) vai permanecer sob controle”, afirmou, em conversa com jornalistas, referindo-se à medida anunciada pela presidente Dilma Rousseff na última sexta-feira.

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    O ministro mencionou cálculos de analistas sobre o impacto que a desoneração terá sobre a inflação, que deve ser de 0,2 a 0,6 ponto porcentual. “Não sabemos exatamente, só depois que o IPCA captar a redução”, disse, em referência ao índice oficial de inflação no país, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que ficou em 0,86% em fevereiro.

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    A medida, conforme Mantega, está afinada com a prioridade de reduzir tributos no país – e, conforme a tradição petista, promover o crescimento por meio do consumo. “Esta é uma prioridade do governo e estaremos reduzindo de vários segmentos, tanto da produção quanto do consumo.”

    O ministro ressaltou que o governo tem privilegiado investimentos, financiamento e também o consumo da população. “Desta forma, estaremos cada vez mais liberando recursos para o consumidor ter mais alternativa. Se gastar menos com alimentos, pode gastar com outros produtos: ou mais alimentos ou bens duráveis.”

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    Varejo – Mantega se reuniu nesta segunda-feira, em Brasília, com presidentes de empresas e associações de setores atingidos pela medida. “Foi uma reunião boa, importante. O setor todo gostou das medidas e se comprometeu a repassá-las”, disse. De acordo com a agenda da Fazenda, a reunião contou com representantes da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), da Associação Paulista de Supermercados (Apas), BR Foods, Pão de Açúcar, Wal-Mart, Carrefour, Cargill e Nestlé.

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    Segundo o presidente da Abras, Fernando Yamada, o repasse para os consumidores da desoneração anunciada pela governo deve começar na terça-feira. De acordo com o executivo, a redução de preços para a carne deve começar em cerca de 6%, mesmo porcentual dos itens de higiene e limpeza. Os demais itens da cesta básica devem cair cerca de 3%. Mas a queda deve chegar aos 9,25% estimados pelo governo em até duas semanas. “Comunicamos o ministro que todo o setor está mobilizado para aplicar a desoneração. Nós queremos realmente aplicar. Todo o setor esta mobilizado para aplicar a desoneração”, disse o executivo, após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar da desoneração.

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    Mais cedo, o Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do país, anunciou que sua rede começou a repassar nesta segunda-feira a desoneração dos impostos sobre os itens de cesta básica e de higiene.

    (Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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