Por Karla Mendes
Brasília – A queda na produção de petróleo da Petrobras em julho é consequência de maiores exigências no processo de fiscalização das plataformas por órgãos como a Marinha e o Ministério do Trabalho. A informação foi dada hoje pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que participa de audiência pública no Senado. “Hoje há exigência maior, legítima. Isso implica ter mais paradas e afeta a produção”, disse Gabrielli.
Ele ressaltou que a produção da estatal aumentará daqui para a frente com a entrada em operação de novas sondas de perfuração. Ele observou, porém, que não é possível fazer uma previsão sobre as paralisações das plataformas. “Não sei o que virá. Vamos fazer a nossa parte”, disse.
Questionado sobre a divisão dos royalties do pré-sal, Gabrielli disse que a posição dele pessoal, não como presidente da empresa mas como cidadão, é de uma divisão “mais igualitária”.
O executivo evitou comentar sobre a decisão do governo, anunciada ontem pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que a 11ª rodada de licitação de blocos para exploração de petróleo será adiada para 2012. “Não vou comentar sobre esse assunto. A Petrobras fará o que for decidido”.