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Levy recorre ao Facebook para reforçar aperto fiscal e volta a falar em aumento de impostos

Durante bate-papo na página do Portal Brasil, novo ministro da Fazenda afirmou que o governo precisa controlar gastos

Por Naiara Infante Bertão
9 jan 2015, 13h24
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  • Em sua primeira semana como ministro da Fazenda, Joaquim Levy aproveitou um debate promovido pelo Portal Brasil na rede social Facebook nesta sexta-feira para reforçar que sua prioridade na nova posição é diminuir os gastos públicos. Em respostas a internautas ele falou que o ajuste fiscal é o primeiro passo para o controle da inflação e a promoção do crescimento.

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    “Para a gente segurar a inflação, é preciso que o governo não gaste demais. Se a gente fizer isso agora, vamos poder ter a inflação caindo no ano que vem”, escreveu, depois de dizer que janeiro promete ser um mês de alta de preços, mas que, o Banco Central, “guardião” do dinheiro do brasileiro, em suas palavras, vai cuidar para que ela não ultrapasse o teto da meta de 6,5% em 2015 e convirja para 4,5% em 2016.

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    “Para a economia voltar a crescer, temos de fazer algumas arrumações e isso pode mexer em alguns preços. Os economistas chamam isso de mudança nos preços relativos e ela é importante para acomodar a economia em um novo caminho de crescimento. Mas o mais importante é que o Banco Central, que é o guardião do valor do seu dinheiro, está atento e vai continuar cuidando para que a inflação esteja no caminho de não só ficar abaixo do teto, como expliquei acima, até o final de 2015, mas também para ela voltar para o objetivo de não passar de 4,5% em 2016”, respondeu a um das 422 questões que os internautas enviaram.

    A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2014 em 6,41%, comforne divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os custos com habitação, em especial energia elétrica, e alimentação foram os que mais pesaram no bolso do consumidor no ano passado. O resultado ficou bem próximo do teto da meta oficial (6,5%).

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    Em outra resposta Levy fala sobre a necessidade de “acertar algumas coisas, para retomar o crescimento e mesmo o aumento do emprego”. Depois, mencionou a importância de fortalecer “a convicção de que o governo não pode gastar mais do que arrecada”.

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    Também cita a possível diminuição do volume de empréstimos com juros baratos para algumas empresas. “Empréstimo barato também é pago pelo contribuinte e tem que ser dado só em situações muito especiais”, comentou.

    Ele explicou que o corte de gastos anunciado na quinta-feira se dará especialmente na máquina pública, mas não respondeu se o cronograma de concursos públicos, ou a convocação de quem já passou nas provas, sofrerá alterações em 2015.

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    Impostos – O ministro da Fazenda voltou a falar sobre o possível aumento de impostos neste ano. “A gente provavelmente terá que pensar em rebalancear alguns impostos, até porque alguns foram reduzidos há algum tempo. E essa receita está fazendo falta”, afirma. Ele tenta, porém, ponderar a notícia dizendo que se houver alguma mudança na carga tributária, ela será feita com “cuidado” e “depois de esgotadas outras possibilidades”.

    Levy também comentou que agora a equipe econômica está fazendo seu dever de casa. “Estamos no caminho certo e, dessa vez a gente está tentando acertar as coisas bem antes de estar numa crise. Como diz um amigo meu, estamos podendo consertar o telhado em dia de sol.”

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