Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Juro para pessoa física atinge recorde de 43% em junho

Segundo dados do BC, somente as taxas do cheque especial subiram 3 pontos porcentuais em comparação com maio

Por Da Redação
29 jul 2014, 11h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em sua nota de Crédito e Política Monetária, o Banco Central (BC) informa que a taxa média de juros do crédito para pessoas físicas atingiu em junho 43%, contra 42,5% em maio. Este é o maior número desde o início da série histórica, em março de 2011. Segundo o relatório divulgado nesta terça-feira, entre maio e junho, as modalidades de cheque especial e crédito pessoal tiveram aumento de 3 e 0,6 pontos porcentuais, respectivamente, para 171,5% ao ano e 45,5% ao ano. Em comparação a junho de 2013, o juro médio do cheque especial subiu impressionantes 34,7 pontos, enquanto o do crédito pessoal (consignado e não consignado) aumentou 7,5 p.p.. Com juros altos, as pessoas ficam cada vez mais endividadas, ou seja, sua renda fica mais comprometida com pagamento de taxas e sobra menos recursos para o consumo e a poupança.

    Publicidade

    Segundo o BC, para pessoa jurídica, ainda em recursos livres, a taxa caiu de 22,2% para 22,6% entre maio e junho. Ainda neste segmento, levando em consideração pessoas e empresas, a média permaneceu em 32%.

    Publicidade

    Leia também:

    O enigma das taxas de juros

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    BC muda compulsório para aumentar crédito na economia

    Copa faz procura por crédito cair 9,8% em junho, mostra Serasa

    Publicidade

    No período, o spread bancário (diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final) foi de 20,9 pontos porcentuais também neste segmento, acima dos 20,6 vistos em maio.

    Continua após a publicidade

    A boa notícia do relatório divulgado nesta terça é que a inadimplência ainda está baixa. Entre maio e junho, os calotes superiores a 90 dias no mercado de crédito brasileiro, também no segmento de recursos livres, passaram de 5% para 4,8%.

    Publicidade

    Ainda segundo informou o BC, o estoque total de crédito no Brasil subiu 0,9% em junho ante maio, chegando a 2,830 trilhões de reais, ou 56,3% do Produto Interno Bruto (PIB). No acumulado em 12 meses, o estoque brasileiro cresceu 11,8%. O saldo dos empréstimos a pessoas físicas totalizou 1,324 trilhão, avanço de 1% ante maio e de 14,3% em relação a junho de 2013. No caso do crédito destinado a pessoas jurídicas, o estoque fechou o mês passado em 1,506 trilhão, após aumentos de 0,9% e 9,7%, na mesma base de comparação.

    Na sexta-feira passada, o BC anunciou mudanças na regra do compulsório – contribuição obrigatória que os bancos fazem junto ao BC. O objetivo é liberar pelo menos 30 bilhões de reais em crédito no mercado.

    Publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.